O governador Mauro Mendes (União) ressaltou que grande parte dos deputados estaduais agiram de forma correta ao negar a aprovação de uma emenda que destinava o mesmo valor da doação ao Rio Grande do Sul, de R$ 50 milhões, para ajudar a saúde pública da cidade de Cuiabá.
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Ele comentou que não tem como fazer uma comparação entre a catástrofe que acontece no estado, provocada por fenômenos naturais, com problemas de administração da prefeitura, que deixou a pasta em uma situação caótica, chegando a não ter dinheiro para pagar médicos e medicamentos.
“Cuiabá está sendo destruída, não por um fenômeno natural, mas pela incompetência e, acima de tudo, pela desonestidade da condução da política pública na nossa cidade. Então, aqui merece, mas não uma intervenção de dinheiro, mas outro tipo de intervenção”, destacou.
Na sessão ordinária de quarta-feira (8), os deputados aprovaram o projeto encaminhado pelo governo em que pedia autorização para retirar R$ 50 milhões do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para ajudar Rio Grande do Sul que vive uma tragédia devido às fortes chuvas que causaram estragos em 425 municípios e deixou mais de 100 mortos.
Durante a discussão do tema, o deputado Wilson Santos (PSD) apresentou uma emenda sugerindo que a mesma ação fosse realizada em Cuiabá. Para justificar sua proposta, ele alegou que o governo tem dinheiro em caixa para ajudar a cidade que vive uma “semi-tragédia” no setor que, segundo ele, suporta a décadas parte da Saúde de Mato Grosso e não recebe valor suficiente para suportar o número de atendimento.
No entanto, a ideia não agradou parte dos deputados que não acharam adequada a inclusão do tema ao projeto.
Transferência até sexta
Com a aprovação da matéria, o governador garantiu que até sexta-feira (10) deve transferir o dinheiro para a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, conforme pedido feito pelo governador do estado, Eduardo Leite (PSDB).
Ele comentou que ligou para Eduardo ontem, após a aprovação da autorização pela Assembleia, anunciando o repasse do valor, que foi retirado de Fethab após anuência dos setores que contribuem com o fundo.
