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EM CUIABÁ

Advogada e marido são presos dentro de cartório após golpe de R$ 75 mil em leilões de imóveis

22 Mai 2024 - 14:22

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Luís Vinicius

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Advogada e marido são presos dentro de cartório após golpe de R$ 75 mil em leilões de imóveis
Advogada e seu esposo foram presos em flagrante dentro de um cartório, na tarde desta terça-feira (21), em Cuiabá, acusados de aplicar golpes na compra de imóveis que somam R$ 75,7 mil. Eles procuravam pessoas e ofereciam imóveis de leilões inexistentes.  Na terça, duas pessoas acionaram a polícia após perceberem que estavam caindo num golpe na compra de um apartamento.  


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Segundo casal vítima do golpe, a advogada os procurou para oferecer um  apartamento em um leilão da Justiça do Trabalho. As vítimas negociaram a compra, depositando como sinal a quantia em dinheiro de R$ 22 mil. 

Depois da negociação, as vítimas verificaram indícios de que estariam sendo enganadas e após comparecerem na Justiça, constataram que os documentos sobre a arrematação do imóvel eram todos falsos. Ainda assim, agendaram para a tarde desta terça-feira a assinatura da transferência do imóvel para dar flagrante à situação. 

Os golpistas foram presos em flagrante após o casal acionar a polícia. Ainda do cartório, o casal telefonou para um agente bancário que eles conheciam e que, coincidentemente, havia sofrido o mesmo golpe há alguns meses e perdido R$ 53 mil. Ele também foi à delegacia registrar um boletim de ocorrência. 

À reportagem, a vítima, que preferiu não se identificar, explicou que sofreu o golpe quando a golpista o procurou informado sobre o arremate de um leilão para a compra de um apartamento em Cuiabá. 

O golpe, segundo ele,  consiste em dar um valor de entrada para arrematar o imóvel. Nisso, a mulher prometeu que o nome seria incluído na matrícula como proprietário do bem. Acreditando estar tudo certo, o homem arrematou o aparamento 

Depois, a mulher ofereceu um terreno em Chapada e o homem também fechou negócio. Ele disse que acreditou na idoneidade da suspeita porque a mulher enviou um apanhado de documentos referente à propriedade, como laudo, documento e vistoria. 

Ele efetuou o pagamento das entradas via Pix em duas contas: uma de pessoa física, que não era no nome advogada; e outra de pessoa jurídica, que ele disse crer ser de um laranja. 

Quando chegou no cartório para fazer o registro dos imóveis, o homem foi surpreendido com a informação de que a documentação que ele portava não tinha efeito algum para compra. Ele entrou em contato com a golpista e pediu o ressarcimento do valor, mas sem sucesso. 
 
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