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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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TRIBUNA DO PÓ

Vereadora presa por tráfico tenta HC no Tribunal de Justiça

Foto: Reprodução

Vereadora presa por tráfico tenta HC no Tribunal de Justiça
A advogada e vereadora Regiane Rodrigues de Freitas (PRP), presa no último dia 15 sob acusação de chefiar o tráfico de drogas em Colíder (650 km de Cuiabá) ingressou na segunda-feira 26, no final da tarde, com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.


De acordo com uma fonte do Olhar Direto, o pedido foi protocolizado pelo advogado que defende a acusada, Hernan Escudero Gutierrez, na Segunda Vara Criminal, e quem vai analisar se concede ou não a liberdade para Regiane é o desembargador Teomar de Oliveira Correa. A decisão deve sair ainda hoje.

Regiane já teve dois pedidos de liberdade (habeas corpus e revogação da prisão) negados na semana passada pelo juiz da Segunda Vara da Comarca de Colíder, Flávio Maldonado. O magistrado tenta encontrar uma sala de Estado-maior em Mato Grosso para receber a presa, que é advogada e está reclamando das instalações onde se encontra, uma sala com ar-condicionado, banheiro e TV, que serve como alojamento de policiais ao lado da delegacia de Polícia Civil.

A prisão da vereadora fez parte da operação Tribuna do Pó, desencadeada na região Norte do Estado com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas. De acordo com o delegado Sérgio Ribeiro Araújo, que conduziu por seis meses as investigações que levaram à prisão dela, a parlamentar era a líder de uma quadrilha.

Regiane, que também seria usuária, emprestava carros, comprava passagens de ônibus para traficantes irem buscar a droga e ainda guardava o entorpecente em sua casa, depois repassado para outro traficante que por sua vez entregava para “varejistas”, responsáveis pela venda aos usuários e o abastecimento de pontos de distribuição.

Quatro dias após ser presa, a acusada pediu licença de 120 dias do cargo de vereadora. Ela já foi condenada pela justiça de Colíder, ano passado, por má-fé no uso do cargo de registradora pública do Cartório de 2º Ofício do município. Naquela ocasião, o juiz Maldonado mandou afastá-la das atribuições.
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