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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Zé Dog é o 'point' mais badalado de cachorro quente de toda Cuiabá

Foto: Sabrina Gahyva/OD

Zé Dog é o 'point' mais badalado de cachorro quente de toda Cuiabá
O cachorro quente, que em saborosas festinhas infantis divide a atenção com brigadeiro, velas e balões coloridos, é o astro principal de noites e madrugadas da praça Clóvis Cardoso. Calma, não se trata de nenhum castelo surreal de gostosuras, mas sim da deliciosa fábrica de cachorro quente do Zé Dog.


Localizada na região central de Cuiabá, entre as badaladas avenidas Isaac Póvoas e Getúlio Vargas, o Zé Dog é aparentemente uma simplória opção para lanches rápidos.
No entanto, bastam alguns minutos de atenção para perceber que aquele ali é um dos principais pontos do roteiro gastronômico da capital.

Pão macio, salsicha, vinagrete, pedacinhos de queijo e batata palha crocante. Aparentemente, os itens não são nenhuma novidade. Então afinal, o que é que o Zé Dog tem?

De acordo com o Zé, o segredo do sucesso é a utilização de ingredientes selecionados, cuidado no armazenamento de cada item que compõe o famoso cachorro quente e claro, muito trabalho.

A rotina começa cedo, ou melhor, parece não ter começo nem fim. Para se ter uma idéia, o Zé vai dormir por volta das 11h da manhã e “acorda” geralmente às 15h. Ele conta que depois que encerra as vendas de lanche, chega em casa e começa a sina da desarrumação. “Limpar, lavar, guardar tudo”, explica. Depois, de manhã bem cedinho, uma funcionária fica encarregada de começar a preparar tudo o que será vendido naquele dia. “Ela corta, prepara, deixa as coisas encaminhadas”, diz. Depois, entra em cena protagonista de toda esta história, o Zé. “Deixo tudo pronto e então estamos prontos para mais um dia”, relata.


Doce picantes do Zé

Quem vê o Zé, sempre discreto, trajando camisa branca e avental preto, pode nem imaginar que ele teve clientes que poderiam formar um verdadeiro glossário de personalidades.
Há exatos 21 anos ele atende quase todos os dias não só a juventude cuiabana bem nascida, mas também transeuntes, autoridades políticas, jogadores de futebol, secretários, apresentadores de tevê. Músicos como Leonardo e os integrantes das bandas Titãs e Jota Quest também já foram atendidos pelo Zé. “O Bruno Galiasso (ator) já esteve aqui também. Mal educado aquele rapaz! Queria passar na frente de todo mundo!”, confidencia sem nenhum constrangimento.

Depois de atender tanta gente e ouvir tanta coisa, Zé admite que suas histórias dariam um livro dos grossos. “Articulação política, fofoca, ih... Aqui fico sabendo de tudo. Muita gente diz que devo escrever um livro, de repente até deveria mesmo”, diz.

Embora o “fazedor de delícias” assuma que detém informações preciosas sobre tudo que acontece na Cidade Verde, ele dá uma má notícia para os curiosos: “Fico aqui escutando tudo, mas sou muito discreto. Não posso comentar sobre o que descubro aqui”.

Para participar dos capítulos da história do Zé Dog, basta ir até a praça Clóvis Cardoso, de terça-feira a domingo, a partir das 19h. O cachorro quente custa R$ 4,00.

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