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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Pastor mato-grossense é preso em operação nacional contra a pedofilia

Um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus de Juara pode estar envolvido em um esquema nacional de pedofilia, segundo apontam investigações da Polícia Civil. Preso nesta quarta-feira (9) no município, ele será encaminhando para Cuiabá e, posteriormente, ao estado de Santa Catarina, onde foram iniciadas as investigações que deram origem à operação.


Segundo o delegado Juarez de Souza Medeiros, diretor adjunto da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) da Polícia Civil de Santa Catarina, em entrevista na PJC em Cuiabá, a participação do pastor é vista pelo chefe das investigações, delegado Renato Hengdes, como uma “peça forte” dentro do esquema.

Medeiros também pontua que existe a informação de que o suspeito seja ex-pastor, não mais atuando na atividade, mas diz que ainda não pode confirmar o dado. Além dele, outras duas pessoas foram presas em Mato Grosso.

Um deles, Fagner, 24 anos, foi flagrado com grande quantidade de fotos de pornografia infantil em caixa pessoal de e-mails. Ele foi preso em um apartamento no bairro Consil, em Cuiabá.

A proprietária do apartamento, advogada R.A, 52 anos, foi detida, mas será ouvida e liberada logo em seguida. Segundo o delegado, a polícia não vê, por ora, qualquer envolvimento da advogada. Ela era dona do computador do qual Fagner acessava seus e-mails.

A Operação

Dezessete pessoas foram presas, ao todo, até esta quarta-feira (9), sendo 14 por mandados e 3 em flagrante, em oito estados: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, Ceará e Mato Grosso.

A investigação teve início há quase um ano, em uma lan house na cidade de São José, em Santa Catarina, resultando na descoberta de uma rede de pedofilia pelo país.

Segundo a polícia, os envolvidos trocavam pela internet imagens de crianças e adolescentes fazendo sexo. O delegado Medeiros diz que ainda não se pode afirmar se os presos também aliciavam menores ou apenas trocavam imagens. Nenhum deles aparece nas fotos e vídeos encontrados.

O delegado afirma que as investigações vão continuar e ressalta o teor grotesco do material encontrado. “São imagens abomináveis com crianças. É absurdo. Não dá nem para falar”, comenta.

Na segunda-feira, em Santa Catarina, foram presos os irmãos Celso Rogério Kurtz, de 47 anos, servidor do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, cujo flagrante há nove meses em uma lan house deflagrou o início da investigação, e Ivan Sérgio Kurtz, de 42, lotado no Tribunal Regional do Trabalho de Jaraguá do Sul. Há seis anos, Ivan foi preso por atentado violento ao pudor contra menores em Balneário Camboriú.



 
Pastor envolvido em pedofilia saiu da Universal há mais de 7 anos

A assessoria da Igreja Universal emitiu nota explicando que Matson Batista da Silva, mencionado na reportagem “Pastor de MT é preso em operação contra a pedofilia”, não integra os quadros da Igreja na qualidade de pastor desde 18 de fevereiro de 2001.

De acordo com informações da assessoria, a qualificação de "pastor" ao suspeito está vedada desde que ele deixou o quadro da Universal. Silva poderá responder civil e criminalmente caso divulgue pertencer à igreja.

Matson Batista da Silva foi apontado nas investivações da Polícia Civil como suspeito de envolvimento em um esquema nacional de pedofilia. O delegado Juarez de Souza Medeiros, diretor adjunto da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) da Polícia Civil de Santa Catarina, em entrevista na PJC em Cuiabá, havia citado a possibilidade de Silva ser "ex-pastor" e não mais atuar na Igreja.
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