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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Motoristas denunciam abandono em terminal ferroviário de Alto Taquari

Os motoristas profissionais do Estado de Mato Grosso querem melhorias na infraestrutura do pátio do Terminal Ferroviário de Alto Taquari (479 km ao sul da capital Cuiabá). Hoje, para descarregar no Porto Seco, os profissionais se deparam com lama no estacionamento, mau cheiro, espera de mais de 24 horas, longas filas, retenção das notas e falta de informações por parte dos responsáveis pela América Latina Logística (ALL).


A empresa detém a concessão da linha ferroviária que liga Mato Grosso ao Porto de Santos (SP) para o escoamento de grãos. A cidade de Alto Taquri tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) do Estado e a sexta colocação no PIB nacional. Além disso, Mato Grosso é considerado o Estado que tem a cidade de Rondonópolis como a capital brasileira do bi-trem.

Atualmente, entre 300 a 1000 caminhões são descarregados no local, diariamente. Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Rondonópolis e Região (STTRR)e estiveram no local e constataram as deficiências.

Segundo o motorista Etson Brozoski, o profissional, para descarregar no Porto Seco de Alto Taquari, precisa passar por uma situação de abandono. "Estamos há meses convivendo com esse lamaçal e o mau cheiro e, no tempo de seca, a poeira. Chegamos a ficar 33 horas esperando para descarregar um caminhão, sem qualquer informação por parte dos funcionários", disse.

De acordo com o motorista José Osmundo dos Santos, quando os trabalhadores chegam para a descarga, as notas são retidas. "Temos a impressão de que eles retêm as nossas notas para que não haja o pagamento das estadas, uma vez que entregamos o documento na chegada, que é quando deveria se carimbada e entregue para que tenhamos uma prova do tempo que vamos aguardar. Porém, a nota é carimbada e nos é entregue em até 12 horas após nossa chegada para o descarregamento", revelou.

Conforme o coordenador da ALL, responsável pelo Porto Seco de Alto Taquari, Ivandro Paim, existe uma proposta de terceirização de todos os pátios da América Latina Logística. "Está em fase de negociação com empresas do ramo de combustíveis a terceirização dos pátios. A empresa constrói um posto de combustível para fornecer aos caminhoneiros; em contrapartida, ela dispõe toda a estrutura nos pátios, como asfalto, banheiros, iluminação e manutenção, entre outros. Mas, por enquanto, vamos amenizar a situação com a retirada da lama e a colocação de pedras. De imediato, nos pontos mais críticos e, depois que o período de chuva terminar, em toda área do pátio de caminhões", informou o coordenador.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Rondonópolis e Região (STTRR), Luis Gonçalves da Costa, fez uma visita ao local na quinta-feira (3) e constatou as necessidades para melhorar as condições de trabalho.

"O coordenador da concessionária responsável pelo Porto Seco disse que seriam realizadas algumas obras paliativas para diminuir o excesso de lama no local, porém o ideal é asfaltar. Mas vamos requerer uma audiência com os diretores da empresa no Brasil, que tem sede em Curitiba (PR), para ver a questão de infraestrutura dos pátios da empresa em Mato Grosso e outras reivindicações dos motoristas".

Outro pátio da ALL, na cidade de Alto Araguaia, também precisa de melhorias, segundo Luis Gonçalves.

As informaçöes säo da assessoria do STTRR.

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