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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Arruda renunciou ao Senado em 2001 após escândalo da violação do painel; saiba mais

José Roberto Arruda, 55, é engenheiro eletricista nascido em Itajubá (MG). Ele assumiu o governo do Distrito Federal em 2007, depois de eleito em primeiro turno no final de 2006 com pouco mais de 50% dos votos válidos.


Arruda é o único governador filiado ao DEM, e já havia anunciado que disputaria a reeleição no ano que vem ao lado do vice-governador do DF, Paulo Octavio (DEM) --na chapa "puro sangue" que venceu a disputa nas últimas eleições.

Antes de assumir o governo do DF, Arruda participou do episódio da violação do painel eletrônico do Senado Federal durante votação do processo de cassação de mandato do ex-senador Luiz Estevão. O episódio, ocorrido em 2001, também envolveu o falecido senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA).

Na época, Arruda era senador filiado ao PSDB do Distrito Federal. Ele foi acusado de pedir a técnicos do Prodasen (serviço de informática do Senado) a lista de como votaram os senadores no processo contra Estevão. A ação teria sido articulada por orientação de ACM, que presidia o Senado em 2001.

Inicialmente, Arruda negou a acusação e fez um discurso emocionado no plenário da Casa, mas depois voltou atrás e admitiu participação na violação do painel. Ele acabou afastado do PSDB e ingressou no DEM (antigo PFL). Após o escândalo, Arruda foi eleito o deputado federal mais votado pelo Distrito Federal em 2002 --retornando à vida política.

O governador começou sua carreira no serviço público em 1979, como diretor da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital), na gestão de Aimé Lamaison (nomeado pelo presidente João Baptista Figueiredo).

Com a redemocratização, tornou-se diretor da CEB (Companhia Energética de Brasília) nas gestões de José Aparecido de Oliveira (1985-1988) e Joaquim Roriz (1988-1990), nomeados por José Sarney (ocupou ainda, de 86 a 87, a Secretaria de Serviços Públicos).

Em 1991, Arruda assumiu a chefia do Gabinete Civil de Roriz (na época filiado ao PMDB) e, no mesmo ano, tornou-se secretário de Obras. Nesse período foi iniciada a construção do metrô de Brasília, que permanece em obras até hoje.

Ficou no cargo até 1994, quando disputou a eleição para o Senado pelo PP, partido de Roriz (resultado da fusão do PTR com o PST, em 1993). Arruda ficou em segundo lugar, atrás do então petista Lauro Campos. Ambos derrotaram outros oito candidatos, entre eles Márcia Kubitschek, filha de JK, considerada uma das favoritas, que ficou em terceiro lugar.

Roriz e Arruda tomaram direções diferentes. Em 1995, Arruda discordou da fusão do PP com o PPR de Paulo Maluf (que deu origem ao PPB), e ingressou no PSDB, enquanto Roriz se filiou ao PMDB. Em 1998, ambos disputaram a eleição para governador.

Arruda voltou a romper com Roriz nas eleições de 2006, quando optou por uma chapa "puro sangue" ao lado de Paulo Octavio, deixando de lado o apoio a Maria de Lourdes Abadia (PSDB) --candidata escolhida por Roriz.

O governador havia firmado um pacto para ser vice de Paulo Octavio nas eleições de 2010, com o atual vice-governador na cabeça de chapa. Os dois, porém, divulgaram recentemente que Arruda seria novamente o candidato do DEM ao governo do Distrito Federal no ano que vem.

Arruda é casado com Flávia Peres Arruda, com quem tem uma filha.
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