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Domingo, 05 de maio de 2024

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Prodígio do piano se apresenta ao lado de um urso de pelúcia

Michael, de 8 anos, esbanja talento no piano. Menino nasceu em Barcelona, na Espanha, e é filho de pais alemães - rigorosos até quando elogiam.


Os pés ainda nem alcançam o chão. E, aos 8 anos, ele parece pequeno demais diante do gigante piano de 88 teclas. Mas Michael Haeringer passeia pelo teclado com jeito de quem não está nem aí.

Tanto que a professora da escola diz que, às vezes, as aulas parecem simples demais para um menino tão talentoso.

A felicidade de Michael se completa depois da escola, longe dos amigos, quando ele passa horas sozinho na aula de música. Como muitos meninos de 8 anos pelo mundo, Michael está aprendendo a tocar um instrumento. A grande diferença é que ele elegeu o piano seu brinquedo preferido.

Michael nasceu em Barcelona, na Espanha. Os pais de Michael nunca tocaram nenhum instrumento. As origens do fenômeno estão em galhos mais antigos na árvore da família. Michael é tataraneto da pianista Sophie Menter e de um gênio da música, o compositor Franz Liszt.

“Tenho o sangue dele, por isso toco tão bem”, diz Michael. O húngaro Liszt compôs as obras mais difíceis para piano até hoje. As mãos de Michael ainda não alcançam as distâncias que o tataravô inventou no teclado e que Tom e Jerry enfrentaram juntos no desenho "Cat Concerto", ganhador do Oscar.

Na casa de Michael, os bichinhos também tocam piano. Quem é tão bom aos 8 anos não esquece como é bom ter 8 anos.

“Piano, piano, piano, não dá. Tem que fazer uma pausa, tem que brincar. Não sou daqueles que tocam 14 horas sem parar”, conta o menino.

Com os amigos de brinquedo, ele vai fazendo novas amizades. O piano silencia, mas a vida dele é feita de música. Os super-heróis de Michael são outros. "Chopin, Beethoven, Haydn”, diz ele.

E o próprio Michael já é o herói de muitas outras crianças. Ele vai dar um concerto beneficente para os orfanatos da Colômbia.

Em uma igreja lotada em Barcelona, o público espera pelo artista principal. E o menino se engrandece nos gestos, na elegância. Michael Haeringer toca como um profissional a Patética, uma sonata para piano de Beethoven. O público quer mais e ele guarda uma surpresa: vai para o microfone e anuncia que vai tocar sua composição.

Michael já escreveu cinco peças para piano. Duas já editadas, com a foto dele na capa. A escolhida para a apresentação se chama “Lembranças”. E a noite é mesmo daquelas de se lembrar para sempre. Principalmente para quem arrumou lugar na primeira fila.
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