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Domingo, 28 de abril de 2024

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Adão Domiciano expõe na Galeria de Artes Visuais da SEC

Cotidiano. Este é o título da exposição do artista Adão Domiciano, cujo lançamento acontece no dia 07 de janeiro, às 19 horas, na Galeria de Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura. Cerca de 50 telas fará parte da exposição, que ficará aberta a visitação até o dia 05 de fevereiro. Toda a sociedade está convidada para participar do evento de abertura.


Como o próprio nome da mostra sugere, o artista retrata cenas do cotidiano, especialmente o homem do campo. “O trabalho rural fez parte da minha vida durante algum tempo e é isso o que eu pinto, as atividades da roça, o corte da lenha, a plantação do milho, a colheita da melancia, o homem adubando a terra”.

Nascido no Espírito Santos, Adão veio para o interior Mato Grosso ainda na infância e desde cedo começou a trabalhar no campo. No início da década de 1980 se mudou para a Capital e foi morar no bairro Pedregal, região na qual muitos viriam a se despertar para as artes.

Especificamente em 1982, um amigo o convidou para ir ao Ateliê Livre da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A partir daí teve seu contato inicial com a plástica e desde então não parou mais de pintar. Sobre o Ateliê, ele diz que este é “um espaço fantástico que funciona até hoje, mas infelizmente é pouco divulgado. Talvez pela distância que existe entre a arte e as pessoas”, pontua.

Acerca do início de sua carreira como pintor, Adão conta que não tinha conhecimento algum sobre e por isso seguiu muito as orientações do artista Nilson Pimenta, coordenador do Ateliê Livre da UFMT até hoje. “Eu não esqueço que ele me deu a primeira palavra de incentivo, foi isso que me fez prosseguir nesse caminho e consegui prosperar. Hoje eu tenho a alegria de poder mostrar a minha arte. Eu devo isso ao Nilson, ao Ateliê, ao MACP”.

Já em 1985 começa a participar de algumas coletivas, no próprio Ateliê e também participa do Salão Jovem Arte Mato-grossense. Na década de 1990, o artista evidencia a temática ambiental nas suas telas. É nesse período que ele ganha seu primeiro prêmio nacional e começa a se distanciar gradativamente do Ateliê. “A partir daí comecei a me ver propriamente como um artista e então me senti seguro para caminhar sozinho”.

Apesar de trabalhar com obras de diversos tamanhos, o artista revela que prefere as pequenas, pois “o resultado aparece mais rápido”. Outras características que o pintor destaca em seu trabalho é a predominância das cores quentes, como o amarelo e a utilização de pincéis finos, especialmente nas telas menores.

Seguindo as orientações e o caminho do professor e amigo Nilson Pimenta, Adão se enveredou na pintura primitiva ou naif – a denominação fica a critério de cada um. Sobre a expressão ‘naif’, o artista fala que este termo é utilizado para se referir a uma pintura considerada simples, ‘ingênua’. “Embora as imagens sejam ricas em detalhes, elas são simples, geralmente de fácil compreensão”, explica. Quem quiser conferir o trabalho desse artista primitivo em atividade há mais de 25 anos é só visitar a Galeria de Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura. O endereço é Avenida Getúlio Vargas, 247 – Centro.
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