Os bairros Pedra 90 e Tijucal são os mais violentos de Cuiabá, de acordo com os números apresentados no balanço da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta segunda-feira (11). Somente em 2009 foram registrados 14 e 9 assassinatos, respectivamente, do total de 305 ocorridos na Grande Cuiabá no ano passado.
Apesar de ter os dois bairros mais violentos, a região Sul da Grande Cuiabá é apenas a segunda mais violenta, tendo registrado 71 execuções, o que representa 23% dos assassinatos. Em primeiro lugar no ranking de violência fica a região Norte, conhecida como "a região do Planalto", que contabilizou 92 mortes, ou seja, 26,86% do total.
A segunda região mais violenta da Grande Cuiabá fica em Várzea Grande. A regional capitaneada pela Delegacia Municipal somou 78 homicídios ou 25,25%. Destaque isolados para os bairros Mapim (8 mortes), 13 de Setembro (7 mortes), Costa Verde (6) e Jardim Paula (5).
Já em Cuiabá, também merecem destaque neste ranking os bairros Centro (7 mortes), Altos da Serra (6), Planalto (6), São Gonçalo (6) e Industriário (5).
A região com menor número de homicídios na Grande Cuiabá é a Leste, atendida pelo Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Grande Cristo Rei, em Várzea Grande. Com 22 assassinatos, a regional do Cristo Rei/Parque do Lago representa apenas 7,21% das execuções da Grande Cuiabá.
‘Bons’ números
Apesar de as cifras ainda serem preocupantes, o número de homicídios registrados em 2009 na Grande Cuiabá caiu em 5,28% se comparado com os dados de 2008. O percentual reflete na redução de 17 casos – 2008 registrou 322 assassinatos.
Analisando Cuiabá e Várzea Grande em separado, nota-se uma redução mais acentuada na ‘Cidade Industrial’. Naquele município foram notificadas 100 execuções em 2009, enquanto 2008 somou 119, o que implica em uma diferença de 19 assassinatos. Em outros termos, foi uma queda de 15,96% na taxa de homicídios na cidade vizinha à capital.
Já em Cuiabá, com 205 homicídios registrados, ocorreram dois casos a mais em 2009, se comparado a 2008; um aumento de 0,98% nos casos. De acordo com Márcio Pieroni, delegado titular da DHPP, “um número estável”.
