Marcos da Silva Heredia, o Zina, integrante do programa Pânico na TV, da Rede Tv, passou a noite no 72º Distrito Policial, na Vila Penteado, em São Paulo, onde se encontra preso por porte ilegal de arma. Segundo informações da Secreataria de Segurança Pública (SSP), o humorista deve ser transferido apenas na segunda-feira para uma casa de detenção ainda não definida.
Assim como na prisão em novembro, por porte de entorpecente, Zina preferiu permanecer em silêncio e se manifestar somente na presença do juiz. O crime de porte ilegal de arma é inafiançável e pode gerar sentença de dois a quatro anos de prisão, além de multa. Apenas um habeas corpus da Justiça poderia liberar o humorista da carceragem.
Zina foi detido em flagrante por volta das 12h do sábado em sua casa, na Rua Capela da Lagoa, 100, no bairro Panamericano, zona norte da capital paulista - mesmo local onde havia sido preso em novembro. De acordo com a SSP, testemunhas disseram que ele atirou diversas vezes para o alto em um matagal nas proximidades da casa e a polícia foi chamada.
Policiais militares encontraram cápsulas de cinco balas deflagradas e foram à casa de Marcos Heredia. Ele e a irmã abriram a porta prontamente e, logo depois de questionado, o humorista foi buscar em um quarto da casa o revólver calibre 38 com a numeração raspada e entregou aos policiais. Segundo a SSP, a delegada responsável pediu um exame e a perícia do revólver, além das cápsulas, para determinar se ele atirou ou não.
Conforme relato de policiais no sábado, Zina estava visivelmente "alucinado", mas não foi encontrado nenhum entorpecente com ele. Em novembro de 2009, ele foi preso com uma cápsula de cocaína e liberado porque a quantidade o classificava como usuário. Marcos Heredia ficou famoso após aparecer em um dos quadros do programa humorístico com a frase "Ronaldo, brilha muito no Corinthians". Atualmente, ele faz aparições ao lado de Sabrina Sato e Alfinete, em matérias relacionadas ao time.
Cocaína
Em 28 de novembro do ano passado, Zina foi preso com cocaína e liberado, após assinar um termo circunstanciado - documento usado em ocorrências de menor potencial ofensivo - no 74º Distrito Policial (Jaraguá). O laudo da perícia feita no Instituto de Criminalística (IC) apontou que a quantidade da droga era de 5 decigramas. Zina não quis prestar depoimento e declarou que só falaria sobre o caso em juízo, por orientação dos advogados. O integrante do Pânico responde a processo em liberdade por porte de drogas e a pena poderá ser prestação de serviços comunitários.
