A concessionária Domani, representante da Fiat em Mato Grosso, negou as acusações feitas pela economista Rozimeire Shimizu de que o carro dela teria sido batido na oficina da empresa durante o conserto do veículo, guinchado no dia 25 de novembro com problemas na parte elétrica devido à queima de um fusível.
Segundo o advogado da Domani, Leonardo Boaventura, a empresa ofereceu para comprar o veículo da cliente baseado na Lei do Consumidor, que prevê a troca do produto ou a devolução do dinheiro, uma vez que Rozimeire estaria insatisfeita com o carro, um Siena Tetrafull.
Outro questionamento realizado pela empresa é de que no check list, ocorrido durante a entrada do veículo na concessionária, por volta das 20h, consta que o carro estava “sujo e molhado, difícil para ver riscos”. O documento foi assinado por Rozimeire e posteriormente acusou a empresa de ter provocado danos no Siena.
No entanto, a cliente alegou ter sido mal tratada pelo gerente da loja. A empresa nega ter ofendido Rozimeire e garante prezar pela fidelidade do cliente. “Em nenhum momento fomos grosseiros com a senhora Rozimeire e queremos deixar isso bem claro. O gerente se propôs a comprar o veículo para melhor atendê-la”, informou Boaventura.
Sobre a pintura realizada no para-choque sem a autorização da economista, a empresa alegou ter realizado o serviço para satisfazê-la, além disso, nega ter pintado apenas parte do para-choque. “Conhecido o nível de exigência desta cliente, jamais faríamos isso. O para-choque foi pintado por inteiro”, declarou o advogado.
Para a empresa, o caso de Rozimeire é considerado isolado na empresa e informa que de acordo com pesquisas realizadas por um instituto em São Paulo da Fiat o índice de reclamação da Domani é de 0,82%, sob o número de veículos vendidos. Boaventura explica que a concessionária valoriza os clientes e preza pela fidelização deles.
O advogado contou ainda que a Fiat enviou um engenheiro para analisar o veículo de Rozimeire e nenhum problema foi encontrado. No entanto, a cliente continuaria insistindo que o veículo apresenta falhas.
Outro problema elencado pelo advogado é o fato do veículo estar pronto há 30 dias e Rozimeire estar com um carro locado pela concessionária e se recusar a devolver. Porém, nenhuma medida judicial foi tomada até o momento. A empresa também se coloca a disposição para conversar com a cliente.
Já Rozimeire alega não ter ido buscar o veículo por não estar satisfeita. Ela explicou também que gostaria que o carro fosse avaliado por um mecânico de sua confiança e não apenas pelos técnicos da Fiat. Porém, a empresa não aceita.
“É contraditório aceitarmos que um mecânico analise o veículo. Se ela trouxer um perito especializado, o carro estará à disposição, mas somos uma autorizada da Fiat e especialista, não podemos aceitar o laudo de outro mecânico”, avaliou Boaventura.
Um adendo feito pela empresa é de que apesar do veículo ainda estar na garantia, que foi estendida por mais seis meses gratuitamente pela concessionária, não está incluso serviços de reapertos, lubrificação, lavagem, limpeza, verificações, regulagens e outros da mesma origem. Os quais, segundo a empresa, foram realizados no veículo sem ser cobrados da cliente.
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