A 2a. Vara da Justiça Federal concedeu liminar,em ação cautelar proposta pelo MPF, para restabelecer o funcionamento integral do Hospital Julio Muller, único inteiramente referenciado a pacientes do SUS. Uma Assembléia Geral curiosa (reunindo docentes, técnicos e pessoal de apoio), ao invés de tratar de por o Hospital em funcionamento tratou, imediatamente, de levar à ribalta questões de natureza salarial, tais como quem recebe APH, quem não, e quejandos. Óbvio que todos irão receber pelos serviços prestados de uma forma ou outra. E estão fazendo uma besteira. Primeiro: deveriam estar atuando para voltar aos postos de trabalho. Segundo: A decisão judicial enseja uma série de medidas decorrentes até porque o pessoal de Brasília já tem conhecimento das particularidades do HUJM pelo próprio esforço da imprensa. Mas, servidores públicos, indistintamente, precisam relembrar, em relação à imprensa, os versos de Augusto dos Anjos: ''a mão que afaga é a mesma que apedreja''; ou seja, se não cumprirem o escopo da decisão judicial, que é servir à população carente, podem usar equipamentos de proteção individual (EPI) contra as ''pedradas''. Portanto, acionem a CIPA.