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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Decisão do PMDB de antecipar convenção fortalece aliança com PT, diz Padilha

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse nesta quinta-feira que a decisão do PMDB de antecipar as eleições para a escolha do seu presidente fortalece a aliança do partido com o PT.

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse nesta quinta-feira que a decisão do PMDB de antecipar as eleições para a escolha do seu presidente fortalece a aliança do partido com o PT.


Padilha disse que, se o presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (SP), for reeleito, o governo terá "tranquilidade" para negociar com o partido --que deve compor com o PT a chapa da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto.

"Eu acho o Temer um excelente presidente do PMDB. Saber que [o PMDB] tem continuidade nos dá tranquilidade para saber que o PMDB está junto na coalizão, ajuda a sustentar o governo", afirmou.

O ministro disse que a presença de Temer na presidência do PMDB também é uma forma de garantir uma boa relação do governo federal com o Congresso Nacional e com os partidos da base aliada governista.

Padilha disse que Temer, que também é presidente da Câmara, pode garantir no Congresso o ritmo de votações necessárias para o governo em 2010. "Estive com o presidente Michel Temer, pedi que a gente mantenha no retorno da Câmara o mesmo ritmo acelerado de aprovações. Conversamos para manter o ritmo acelerado na Câmara e no Senado", afirmou.

Ontem à noite, em jantar, a cúpula do PMDB decidiu antecipar de 10 de março para o dia 6 de fevereiro a convenção da legenda. A mudança seria uma tentativa de fortalecer o nome de Temer para a vice, apesar da negativa do presidente da Câmara dos Deputados.

Temer, por sua vez, confirmou hoje a antecipação da convenção nacional do partido que vai escolher o novo presidente da legenda. O deputado disse que a mudança não tem ligação com a decisão do PMDB de lançá-lo candidato à vice-presidência na chapa da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto uma vez que o partido tem "muitos nomes" para a vaga.

"A matéria referente à candidatura à vice-presidência não foi tema de apreciação. Ela só será discutida quando consolidar-se a aliança eleitoral, sendo certo que o PMDB possui inúmeros nomes capazes de ocupar essa vaga, o que será objeto de futuras conversações", disse Temer em nota.

Articulações

Interlocutores do PMDB afirmam que Temer, licenciado doa presidência do PMDB, vai disputar a reeleição para mostrar que, com o apoio dos colegas, tem força dentro do partido para se lançar à vice-presidência.

A reeleição de Temer para comandar o partido integra a estratégia dos peemedebistas de garantir a sua indicação na chapa de Dilma. A expectativa é que Temer, depois de eleito presidente do PMDB, peça afastamento do cargo para se dedicar integralmente à campanha presidencial. A antecipação das eleições seria a maneira de acelerar a composição da chapa com Dilma, antes que o PT comece a flertar com outras legendas aliadas.

Os peemedebistas temem, por exemplo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva consiga convencer o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) a integrar uma chapa com Dilma --o que tiraria o partido da aliança. O grupo ainda está preocupado com impasses regionais que poderiam inviabilizar a chapa, já que em muitos Estados não há possibilidade da coligação nacional se repetir em nível estadual.

A decisão de antecipar a escolha do presidente da legenda foi referendada por Temer, Sarney, Renan e o restante da cúpula do partido: o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (pré-candidato ao governo da Bahia), e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (filiado no ano passado), entre outros caciques.
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