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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Em meio a polêmica, Lula quer garantir recursos do orçamento de 2011 para PAC 2

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, durante a primeira reunião ministerial do ano, que sua decisão de lançar o PAC 2, nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento, tem como objetivo garantir recursos para que o seu sucessor mantenha o programa em andamento.


Apesar de o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), ter afirmado que a oposição vai extinguir o programa se ganhar a disputa pelo Palácio do Planalto, Lula pretende reservar recursos do Orçamento de 2011 e o Plano Plurianual de Investimentos para o PAC 2.

"A decisão do presidente de anunciar e garantir o PAC 2 para o Brasil é para que a gente mantenha o ciclo do crescimento do país. Ele quer que o seu sucessor assuma o governo com orçamento garantido e projetos já prontos, definidos. Não quer que o seu sucessor encontre a situação que ele encontrou quando assumiu em 2003. Nem a situação em 2007 que tivemos que identificar os projetos que tínhamos", disse o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Segundo o ministro, Lula disse que pretende ter a proposta final do PAC 2 elaborada até o final de março. A prioridade serão novas ações em setores como habitação, tratamento de esgoto e acesso a água, mas também a inclusão de projetos que já foram mencionados na primeira versão do PAC.

Padilha afirmou ainda que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), responsável pela gestão do PAC, disse que a "grande prioridade" do programa serão investimentos em bairros de baixa renda, palafitas e atingidos por enchentes.

"Não serão projetos separados, mas integrados, envolvendo tratamento de esgoto, acesso a água, habitação. E, como novidade, a inclusão de equipamentos públicos sociais nesses projetos, nesses bairros. Também estão previstos mais investimentos em usinas de etanol, ação de apoio às usinas que funcionam com etanol, e também investimentos para garantir acesso à banda larga para a população brasileira", explicou o ministro.

Gestão

Padilha disse também que, depois de a ministra Dilma deixar o governo para se tornar candidata do PT ao Palácio do Planalto, o grupo interministerial responsável pelo programa vai manter a sua continuidade --sem deixar claro quem será o novo ministro responsável pelas ações do PAC 2.

"Ele [Lula] disse que quer manter aquelas pessoas que possam dar continuidade à máquina. Existe um grupo do PAC [GPAC] nos ministérios da Casa Civil, Planejamento e Fazenda que coordenam o PAC hoje. Não foi discutida de quem será a condução do PAC 2", afirmou.
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