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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Pânico já se alastra nos bancos do interior de MT

"Há um sentimento de pânico se espalhando entre os funcionários do interior”, afirmou o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (SEEB), Arilson Silva, na tarde desta quinta-feira (21), após entregar um ofício com quatro reivindidações ao secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado . Para ele, isso ocorre porque os bancos e as instituições financeiras investem pouco na segurança do patrimônio humano.  


“O que nos transparece é que a preocupação é apenas com o material, com o dinheiro, mas não com as pessoas”, salientou o sindicalista. Segundo ele, os valores movimentados pelos bancos e instituições financeiras, além da estrutura física, são segurados.

Entretanto, Arilson afirma que pouco é feito para garantir a segurança dos funcionários e dos clientes, os quais são as vítimas diretas da ação dos criminosos. Segundo ele, em 2009, sete dos 20 casos de assalto a banco tiveram o registro de reféns.

Vale salientar que em janeiro de 2009 não houve registro de assalto a banco, enquanto no mesmo período de 2010 já foram notificados um roubo em Confresa, um em Sinop e dois em Canarana – um deles foi o assalto à agência do Banco do Brasil, em que um gerente e sua família foram feitos refém.

Segundo Arilson, os assaltos acontecem no interior devido à facilidade encontrada pelas quadrilhas especializadas. “A segurança é pouca e o volume de dinheiro é grande”, frisou. Eles explica que, nessas cidades, todos sabem quando as grandes empresas efetuam pagamento e a tecnologia de segurança das agências é obsoleta.

“Há uma agência em que houve um assalto, os bandidos levaram os HD [hardware onde ficam armazenadas as imagens], o banco não repôs o equipamento e já houve outro assalto”, contou Arilson. Segundo ele, câmeras que utilizam HD são ultrapassadas, facilitando o trabalho dos bandidos em apagar provas. “Hoje o mundo todo é conectado à internet, porque nossas câmeras também não?”, indagou.

As reivindicações

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) também foi cobrada pelos sindicalistas. De acordo com eles, é notável a necessidade de maiores investimentos, tanto em efetivo quanto em aparelhamento. E, além disso, o SEEB cobrou e sugeriu quatro itens ao secretário Diógenes Curado.

A primeira reivindicação e sugestão foi a criação de um grupo de trabalho de combate visando o combate a assaltos a banco, a exemplo do Rio Grande do Sul, onde já isso já existe. A proposta foi recebida com agrado pelo secretário, o qual garantiu um espaço ao SEEB na próxima reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) de Segurança, onde será deliberada a criação ou não do grupo.

O segundo item de reivindicação e sugestão é o monitoramento permanente das cidades onde ocorrem assaltos a banco, possibilitando o aumento a segurança dessas cidades em dias chaves. Curado afirma que isso já é feito, contudo, “é impossível reforçar o efetivo em muitas cidades no mesmo dia”.

A terceira pauta foi o pedido ao acesso a informações sobre os crimes relacionados a instituições financeiras. Sejam os assaltos, as ‘saidinhas’ e outros tipos de ataques. Segundo o secretário, os documentos serão providenciados.

O quarto e o último item é a mobilização conjunta das inteligências de todas as polícias. O que Curado afirma já ser realizado. “Trabalhamos para investigar, para prender antes da ação dos bandidos”.
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