No próximo dia 9 de fevereiro, o sumiço de uma criança autista de dentro do abrigo da prefeitura de Barra do Garças vai completar 7 meses sem solução. O famoso caso do garoto John Lennon de Oliveira, 6 anos, filho de Elias Regina de Oliveira, que desapareceu misteriosamente no dia 9 de julho do abrigo denominado Casa Crisálida.
O assunto voltou a ser lembrado com um vídeo polêmico no You Tube que detona as autoridades constituídas da cidade e se intitula “Barra do Garças, tributo ao garoto John Lennon” que depois de ser comentado na Tv Serra Azul de Barra do Garças passou de 300 acessos somente até a quinta-feira(21).

Segundo informação, a prefeitura já solicitou a retirada do vídeo junto ao You Tube e a identificação do autor do protesto que utilizada uma música denominada Pega Ladrão do cantor Gabriel, o Pensador. O vídeo mostra fotos do prefeito, dos vereadores e algumas insunuações sobre o Ministério Público e Poder Judiciário da cidade de Barra do Garças. O maior site de vídeos pessoas do mundo apenas informou que o codinome do autor da crítica é “171 porco” e por volta das 17 horas de quinta-feira já estava com mais de 360 acessos.

O tributo a John Lennon deve reacender as investigações sobre o sumiço do garoto autista que sumiu pela manhã, depois que tomou o café e sua ausência somente foi notada por volta do meio-dia na hora de reunir as crianças para almoço.

O Ministério Público na época através do promotor Luis Fernando Pepino chegou a propor a mudança do abrigo de onde está pelo fato de mais parecer uma escola com um poço no fundo desrespeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), entretanto mudou-se o promotor e o abrigo continua no mesmo lugar. A única providencia tomada pela prefeitura foi a construção de um muro.

O delegado responsável pelo caso, Adilson Gonçalves, admite o caso é complicado porque ninguém viu ou ouviu nada. Ele não descarta a possibilidade que a criança tenha sido raptada ou quem sabe até mesmo assassinada. A hipótese de roubos de órgãos ou magia negra. A família pede explicações até hoje. A mãe Elis Regina pede até hoje “Eu quero nem que seja o corpo do meu filho para poder enterrá-lo” finalizou. Elis culpa o Estado que lhe tirou a criança dizendo que ela não tinha condições de criar, entretanto não apura o sumiço da criança dentro do abrigo.