Com um grupo de mais de 30 jogadores à disposição, Mano Menezes terá de escolher 25 para inscrever na primeira fase da Copa Libertadores. Durante as primeiras rodadas do Campeonato Paulista, o treinador tem promovido um rodízio entre reservas e titulares e observado alguns atletas.

Em três partidas oficiais, além do amistoso contra o Huracán, Mano já utilizou 24 corintianos. Ele avisa que quem ficar fora do torneio continental terá de mostrar serviço no Estadual.

“Se não jogar a Libertadores, vai jogar o Paulista para ganhar. Talvez a Libertadores seja maravilhosa, mas jogar o Paulista pelo Corinthians também é muito bom”, comentou. “Isso os jogadores têm de entender. Às vezes não vai participar daquele momento, mas tenho certeza que eles sabem que vou procurar ser o mais correto possível.”

Foram sete os reforços contratados para 2010. Danilo e Leandro Castan ainda não estrearam, assim como Moacir, que sequer foi apresentado devido a um imbróglio na sua aquisição.

O comandante corintiano admite que é uma fase de testes. “Não diria que é um vestibular, mas essa é uma linguagem para exemplificar o que se passa. Em qualquer início de trabalho você precisa confirmar as teorias. No futebol já vi muita coisa, o jogador chega e não dá certo.”

“O mundo não vai acabar se o jogador não estiver entre os 25 [da Libertadores]. Depois haverá mais tempo, é possível fazer três substituições na mudança de uma fase para outra. Quem não estiver na lista inicial vai jogar o Paulista para defender o título”, acrescentou Mano.

No discurso, os jogadores apóiam qualquer decisão do treinador. “A gente sabe que um vai ficar chateado porque não vai jogar. É triste ver companheiros que queriam ajudar e não vão poder. Mas é um problema bom você ter 35 atletas para escolher 25. Se o cara entra 10 ou 15 minutos, tem de dar a vida porque o outro que entrar vai dar”, opinou o goleiro Felipe, dono da camisa 1.