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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Prefeito Wilson Santos realiza homenagem para Dante de Oliveira

O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, fez hoje (06), uma homenagem ao ex-governador Dante de Oliveira, que completaria na data, se estivesse vivo, 58 anos de idade. Se auto-denominando um discípulo do ex-governador, conhecido internacionalmente como o “Homem das Diretas”, o prefeito cuiabano depositou no túmulo de Dante, no Cemitério da Piedade, centro da Capital, uma coroa de flores com os dizeres “homenagem do prefeito Wilson Santos”.


Bastante emocionado, Wilson Santos disse que sempre que lembra dos feitos de Dante de Oliveira, é envolvido por um sentimento entre gratidão, admiração e saudade. Santos disse que, com a morte Dante, em 6 de julho de 2006, o país perdeu um dos seus mais recentes líderes,que cunhou na história lutas permanentes pelos direitos individuais, pela liberdade e pela justiça social.

Como governador, destacou Wilson, Dante de Oliveira imprimiu uma gestão voltada ao respeito ao cidadão, valorização do servidor e teve a sensibilidade de preparar Mato Grosso para se tornar um Estado rico e gigante. “Os historiadores consideram-no o grande reformador do Estado mato-grossense, estadista e visionário. Dante deixou de lado ideologismos,dogmas, tabus e preconceitos de setores radicais e com coragem mergulhou num programa reformista que diminuiu o tamanho da máquina pública e lançou asbases para um estado moderno, veloz e extremamente atraente a investimentos como é hoje”, disse Santos.

A trajetória de Dante de Oliveira Dante Martins de Oliveira nasceu em Cuiabá, filho do conhecido advogado Sebastião de Oliveira, popular Dr. Paraná, que foi deputado constituinte de 1947 a 1950. Dr. Paraná, de origem pantaneira, nasceu em Santo Antonio do Leverger, e a mãe de Dante, dona Maria Benedita Figueiredo Oliveira, é poconeana, daí a paixão natural pelo Pantanal.

Dante de Oliveira foi aluno do Colégio Salesiano São Gonçalo, fez engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e iniciou militância política no movimento estudantil, participando dos movimentos de resistência ao regime autoritário no início dos anos 70, o que o levou a ingressar no MR8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro).

Retornou a Cuiabá em meados da década de 70 como engenheiro e montou escritório de engenharia com seu primo, Aluísio Arruda, e outros colegas de profissão. Em 1976, disputou a primeira eleição em Cuiabá para vereador, fez menos de 600 votos e ficou na segunda suplência. Tornou-se secretário geral do MDB, consolidando profundamente suas relações com o então vereador Gilson deBarros.

Dante elegeu-se deputado estadual pelo MDB em 78. Sua atuação é destacada na luta pela reforma agrária. Aproxima-se do bispo Dom PedroCasaldáliga, do Araguaia, e dos deputados federais Carlos Bezerra e Gilson de Barros. Em 82, elegeu-se deputado federal e logo após a posse, em 83, no período que antecede o início efetivo dos trabalhos legislativos, colhe centenas de assinaturas para a emenda das Diretas-já, que o tornaria um dos símbolos da luta pela redemocratização do Brasil.

Participa intensamente da campanha das Diretas-já, ganha musculatura nacional e torna-se candidato a prefeito de Cuiabá, em 85. Com Torquato de vice, foi eleito com 61% dos votos, derrotando a chapa Gabriel Novis/Silva Freire. Dos três anos do primeiro mandato de prefeito, governou dois e Torquato um, pois assumiu no período de maio de 86 a maio de 87, o Ministério da Reforma Agrária, fazendo o maior volume de desapropriações da história do País até então.

Em 1990, torna-se o quinto candidato a deputado federal mais votado proporcionalmente do País (mais de 50 mil votos), porém, o PDT, partido no qual ingressou em fevereiro de 1990, não atingiu o coeficiente eleitoral. Como Getúlio Vargas, voltou nos braços do povo como prefeito de Cuiabá ao derrotar o empresário Murilo Domingos (PDT), em 1992. Após 15 meses de gestão, ele empossa o coronel José Meirelles (PSDB).

Renuncia a Prefeitura e disputa com Osvaldo Sobrinho (PTB), o Governo do Estado em 94. Como governador de Mato Grosso durante 7 anos e três meses, ele executou o maior programa de reformas da história do Estado. Durante sua gestão já foi possível colher alguns frutos de medidas corajosas e necessárias, tais como a liderança absoluta no crescimento econômico nacional, a solução energética, o respeito ao serviço público, a chegada de um novo modal de transporte (Ferronorte), a expansão do modelo descentralizado de saúde, criou o Fethab (um fundo para construção e conservação de estradas).

Em seu túmulo no Cemitério da Piedade está inscrito: “Jamais seremos um povo livre enquanto tivermos um só brasileiro analfabeto, um único compatriota desempregado, uma única criança passando fome nas ruas ou favelas”.

Com informações da assessoria
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