O Facebook concordou em remover 30 páginas do seu site depois que prisioneiros usaram as mesmas para insultar suas vítimas, afirmou nesta quinta-feira (11) o ministro da Justiça britânico, Jack Straw.
Straw se reuniu com representantes do Facebook e do regulador de comunicações Ofcom, além de membros das famílias das vítimas, para discutir o acesso de prisioneiros a redes sociais na internet.
"O abuso no uso de redes sociais por prisioneiros é ofensivo à decência e à moral pública", disse Straw, em comunicado.
"Estou bastante preocupado com a situação difícil que o abuso desses sites causa a famílias que perderam alguém próximo por assassinato, por exemplo."
A ação conta com relatórios de diversos casos em que prisioneiros utilizaram telefones celulares roubados para postar mensagens ameaçadoras em redes sociais na internet.
Os visitantes a todos os presídios da Inglaterra e do País de Gales são escaneados para que sejam detectados telefones celulares.
Straw disse que o progresso em lidar com o assédio às vítimas foi encorajador, e que outras formas de impedir esse tipo de abuso vêm sendo estudadas, o que inclui a imposição de condições para o acesso a sites de relacionamento depois que os prisioneiros são soltos.