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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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“Culpa do PT”

Roberto Jefferson ‘defende’ Santos e faz comparação com Yeda Crusius

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, comparou o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), à governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), ao comentar as denúncias de promessas de campanhas não cumpridas pelo prefeito. Na análise do delator do mensalão de 2005, Santos enfrentou dificuldades para ‘tocar’ a Prefeitura de Cuiabá por ser do partido de oposição ao governo federal, assim como Yeda, que é acusada de corrupção.


“Contra a Yeda Crusius fizeram uma campanha difamatória e covarde, movida pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Ela vai dar um trabalho louco na eleição porque botou em dia as contas do governo, pagou os salários em dia. Está saneando o Estado e o povo gaúcho está começando a ver o valor da reação dela, que não se entregou [ao PT]”, argumentou, para compará-la a Wilson.

“Agora eu chego em Cuiabá. O Wilson Santos fez o mesmo. Ele falou ‘eu não vou me render, eu não sou petista, eu sou peessedebista’. As denúncias contra ele são igual bombo de parada de sete de setembro, grande e barulhento mas se você rasga é vazio por dentro”, justificou.

Em seguida, o vice-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), afirmou que as criticas à administração de Santos são infundadas, pois as promessas estão sendo cumpridas. “Nós temos governo até 2012 e vamos cumprir 100%”, garantiu.

Jefferson está em Cuiabá para participar do encontro nacional do PTB que ocorre neste fim de semana, no Hotel Fazenda Mato Grosso.

Entenda o caso Yeda

A governadora do Rio Grande do Sul é acusada de caixa 2 na campanha eleitoral de 2006. O marido de Crusiui é apontado como um dos arrecadadores do dinheiro não contabilizado.

Em 2006, a Operação Rondin, desencadeada pela Polícia Federal, apontou fraude de R$ 44 milhões no Detran-RS. O empresário Lair Ferst ligado à campanha de Yeda foi preso. Em junho de 2008, quatro membros do governo caíram com gravações da CPI do Detran. O relatório final do inquérito, aprovado em julho de 2008, não cita o nome da governadora e isenta os ex-secretários.

Em agosto de 2009 o Ministério Público Federal anunciou ação de improbidade administrativa contra a governadora; seu marido, Carlos Crusius; a assessora do governo estadual Walna Menezes; o ex-secretário-geral de governo Delson Martini; o deputado federal José Otávio Germano (PP); os deputados estaduais Luiz Fernando Zachia (PMDB) e Frederico Antunes (PP); o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas; e o tesoureiro da campanha do PSDB ao governo do Estado em 2006, Rubens Bordini. Yeda acusou os seis procuradores da República que pediram seu afastamento de terem armado um "circo político" e de extrapolarem suas funções. Com informações do Estadão.
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