Os servidores públicos estaduais que trabalham nas repartições públicas de saúde em Rondonópolis – Hospital Regional e Central de Regulação de Vagas – paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (29) em adesão à greve que é realizada em todo o Estado.

De acordo com Anselmo Fernandes, vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado (Sisma), a greve deve acontecer por tempo indeterminado, até que o governo atenda as reivindicações da categoria. O indicativo de greve foi votado na última quarta-feira (24), em Cuiabá.

Os manifestantes pedem que o governo atenda a portaria já publicada em 05/01/09 que autoriza a implantação do novo Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) da categoria. A garantia da insalubridade para que cumpre férias, mudanças no pagamento de benefícios para quem trabalha somente em regime de plantões, além do retorno do pagamento de adicional noturno, suspenso desde janeiro, são outras reivindicações.

A categoria também luta pela chamada interiorização, que é o benefício da ajuda de custo para servidores que atuam fora da capital. A averbação de tempo de serviço para efeito de aposentadoria e a nivelação de algumas categorias para o nível de técnicos (deixam de ser auxiliares, assistentes e ganham aumento salarial) também estão sendo pleiteadas.

Além disso, há reivindicações específicas do município, com relação ao Hospital Regional, que visam melhores condições de trabalho para os servidores e de atendimento à população. Conforme Anselmo, o aparelho de tomografia do Regional está parado desde agosto do ano passado.

“Queremos melhorias não só para nós (servidores) mas também para a população que sofre com o descaso do governo na saúde”, pontuou. Somente no HR trabalham 450 profissionais efetivos do Estado, entre médicos, enfermeiros, bioquímicos, farmacêuticos, assistentes, motoristas, entre outros. O efetivo de 30% está mantido para o atendimento de urgência e emergência da unidade.