Em período de pré-eleição, o secretário de Infraestrutura, Euclides Santos, revela que considera o bairro Santa Amália um local complicado de trabalhar. Em andamento com a Operação Tapa-Buraco, o gestor revela que o asfaltamento do bairro é antigo e que somente a restauração realizada para recuperar o abandono das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não será suficiente.
Assim como o Santa Amália, grande parte dos asfaltos de Cuiabá tem vida útil esgotada. Nos mais de 1400 quilômetros de pavimentação das ruas da cidade, 70% precisam de restauração. “Algumas ruas não foram feitas para receber o volume de trânsito que recebem”, pontua o secretário.
Apesar dos R$ 36 milhões disponibilizados pela Prefeitura neste ano para a realização da Operação Tapa-Buraco, a verba não será suficiente para financiar a restauração de todas as regiões que precisam. De acordo com Euclides Santos, as quatro regiões do município terão obras, porém poucas serão as ruas contempladas.
Ainda segundo o secretário, o bairro Cidade Verde e Jardim Araçá já receberam os tratores das quatro empresas contratadas. Em companhia a esses bairros, a Alameda S do CPA e a Rua Poxoréu no bairro Alvorada e algumas ruas do bairro Lixeira irão receber obras em poucos dias. “Aonde há necessidade de obras dentro do contrato será feito”, afirma.
Ao ser questionado sobra a suposta prioridade no recapeamento da rua do governador Blairo Maggi, Euclides Santos nega que a Prefeitura tenha priorizado a rua do governador e que a obra foi feita na Rua Floriano Peixoto atravessando a Rua da Igreja da Boa Morte.
Contudo, vale lembrar que o anúncio de que a rua de Maggi seria a primeira a receber os tratores foi feito pelo próprio Wilson Santos durante um evento do Estado para assinar a ordem se serviço de pavimentação na capital, em março deste ano. “Eu resolvi começar pela rua da sua casa governador, portanto quando for para almoço verá as obras”, afirmou o prefeito na ocasião.
