A notícia da demissão de Luiz Felipe Scolari chegou nesta segunda-feira ao treino da seleção brasileira em Londres, logo depois que o time de Dunga chegou ao Emirates Stadium. Na terça, o Brasil enfrenta a Itália em um amistoso, na capital inglesa. Por coincidência, Acaz Felleger, assessor de imprensa do agora ex-treinador do Chelsea, estava no local acompanhando outro cliente seu, o lateral-direito Daniel Alves, do Barcelona. O jornalista crê que a decisão foi de Roman Abramovich, dono dos Blues.

Segundo Felleger, a decisão muito provavelmente partiu do bilionário russo, uma vez que Felipão sempre teve o apoio de Peter Kenyon, chefe executivo do Chelsea. Uma confirmação de que Kenyon ainda o apoiava era que o brasileiro estava esperando esta manhã para saber qual seria seu futuro no time depois do empate em 0 a 0 com o Hull City, no último sábado, pelo Campeonato Inglês, quando a equipe deixou o campo de seu estádio, Stamford Bridge, vaiada, e o técnico teve sua cabeça pedida pela torcida.

O assessor de Felipão lembrou que o acordo feito com o Chelsea quando da contratação do brasileiro era o de rejuvenescer uma equipe envelhecida, com dispensas e contratações. No entanto, o clube só contratou o meia Deco no início da temporada e perdeu o atacante Robinho para o Manchester City. O volante brasileiro Mineiro e o meia português Ricardo Quaresma foram adicionados ao elenco sem custo algum. O brasileiro ainda tinha um ano e meio de contrato com o clube a cumprir.