O comitê de Madri, cujo orçamento para os Jogos será 70% financiado pelo setor privado, admitiu que já sofreu abalo com a crise e mudará sua previsão de gastos. O investimento de patrocinadores foi reduzido em 8,9%. Agora, o aporte privado que Madri-16 espera receber é de US$ 665 milhões.

"Nossa intenção é organizar Jogos mais baratos. Mas a crise não afetou o orçamento para a candidatura", disse à reportagem Ramiro Lahera, gerente de patrocínio e marketing do comitê de Madri.

Na palestra realizada no congresso SpoBis, ele disse que o projeto é o mais estável entre os concorrentes, já que 77% das instalações olímpicas já estão de pé ou em processo de construção.

Os palestrantes de Chicago e Tóquio asseguraram que a crise pouco afetará a organização dos Jogos, caso ganhem o direito de sediá-los, uma vez que os governos locais ofereceram garantias.

O orçamento de Tóquio-16 é de R$ 7,15 bilhões. Para as obras de infraestrutura, o governo gastará R$ 8,77 bilhões. Chicago assegurou que a organização será bancada por dinheiro privado. A União já estima gastar R$ 5 bilhões caso o Rio seja sede dos Jogos-2016.