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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Qualix notificada para renovação de caminhões de lixo

Depois da polêmica sobre o sistema de coleta de lixo em Cuiabá, a prefeitura municipal notificou a empresa Qualix Serviços Ambientais Ltda, responsável pelo trabalho e destinação do lixo, para que no prazo de 30 dias realize a renovação da frota de caminhões devido a constantes estragos e falta de manutenção. A situação tem feito com que muitos bairros fiquem com o lixo acumulado sem que ocorra a coleta.


No documento, encaminhado pelo secretário de Infra-estrutura (Seminfe), Josué de Souza Júnior, solicita a cópia do plano de manutenção dos caminhões coletores. Segundo o secretário, caso a situação não seja regularizada a empresa será penalizada, já que a prefeitura realizou um novo contrato emergencial com a Qualix por mais seis meses.

No entanto, ela recebe por mês R$ 1,5 milhão para realizar o serviço de coleta e foi uma das maiores doadoras da campanha do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, em 2004.
Conforme o secretário, a escolha em renovar o contrato com a mesma empresa, pela terceira, vez se dá pelo fato da Qualix oferecer facilidades quanto à estrutura que já está instalada na capital. Além disso, ele ressalta que os estudos ambientais sobre o aterro ainda estão sendo realizados e o processo de licitação também.

Polêmica

O serviço oferecido pela Qualix foi alvo de questionamento da CPI do Lixo, instaurada no  ano passado, na Câmara de Vereadores de Cuiabá, que apontou diversas irregularidades, tanto na maneira como é realizada a coleta de lixo, como problemas de contaminação no aterro sanitário da capital. Um relatório apresentado pela Comissão Parlamentar de Inquérito, presidida pelo vereador Francisco Vuolo (PR), aponta a prática de improbidade administrativa no último contrato emergencial feito com a empresa.

A empresa realiza a coleta de lixo em caráter emergencial, sem a realização de processo licitatório, desde 2005. A contratação se deu após o prefeito romper o contrato com a Marquise, que chegou a ser contratada da mesma forma por um período na gestão de Roberto França (sem partido). 

O prefeito alega que a contratação foi feita porque a prefeitura passou a pagar R$ 56,60 por tonelada de lixo coletado na cidade. O aterro da mesma quantidade custa R$ 37,01, enquanto a usina, R$ 70,76.

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