A base no Partido dos Trabalhadores (PT) está dividida em Mato Grosso, admite a suplente de deputada estadual em visita ao site Olhar Direto. Assim como todo processo democrático existem seus altos e baixos. Para a vereadora Verinha Araújo (PT), a construção da fidelidade partidária é uma questão de luta a ser conquistada pelos partidos.

Segundo ela, a valorização do candidato em detrimento do partido tem propiciado uma situação que facilita a migração partidária, muitas vezes com finalidade meramente eleitoreira ou pessoal, em face da ausência de compromisso com os programas partidários.

A vereadora cita, por exemplo, outros partidos que estão nessa condição. É o caso do PMDB em Mato Grosso, o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, não presta apoio ao governador Silval Barbosa à sucessão de Blairo Maggi, exemplififca Verinha.

No entanto, a pré-candidata à deputada estadual revela que são conflitos internos a serem resolvidos internamente. Sobre isso, diz não sofrer nenhuma ameaça entre as duas correntes políticas pelo fato de ‘transitar’ livremente perante os dois grupos.

“Nunca houve uma articulação tão aflorada como foi agora”, diz. Ela lembra o conflito de 1996, no qual o mesmo grupo político comandado pelo deputado federal Carlos Abicalil (PT) e o então vereador Ivan Evangelista (atualmente PPS). Na época, o racha do PT prestou apoio político à campanha municipal de Roberto França (na época PSDB).

Na ocasião, o Partido dos Trabalhadores não tinha nenhum nome a sucessão municipal e tinha várias correntes políticas dissidentes entre os filiados. A principal delas era articulação Independente, que passou integrar o Campo Majoritário hoje em dia Construção Novo Brasil (CNB). O bloco conduzia oposição aos seus colegas de partido.

Acima de tudo, a única forma de Abicalil se recompor com o PT-MT seria, o que Verinha avalia, uma demonstração de grandeza pessoal, o fato dele recorrer da decisão e apoiar o nome de Serys ao Senado.