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Domingo, 26 de maio de 2024

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'caso isolado'

Prefeitura diz que ministrou oito ampolas de soro antibotrópico em mulher morta por picada de jararaca

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Marciele (detalhe) faleceu quinta-feira.

Marciele (detalhe) faleceu quinta-feira.

Após morte de Marciele de Pinho Silva, 36 anos, em decorrência da picada de uma cobra da espécie jararaca (rabo-de-osso), a Prefeitura Municipal de Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá) informou que foram ministradas oito ampolas de soro antibotrópico, pentavalente. Em nota, disse ainda que foi feita a sensibilização, com uso dos medicamentos Fenergan, Hidrocortisona, e analgesia de dor (Dipirona, Tramadol).


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De acordo com informações da Prefeitura Municipal, Marciele deu entrada no box de emergência da UPA Frei Osvaldo às 6h15, na manhã da última quarta-feira (3), com 240 mmHg de pressão. Conforme relatado pelo médico Dr. André Alessandro Guadagnin, a paciente foi imediatamente atendida, e às 6h26 medicada, de acordo com os protocolos.

“Por ser tratar de uma UPA, a recomendação médica foi fazer a regulação da paciente, pelo sistema SUS, para ser transferida para o HMC (Hospital Municipal de Cuiabá), que tem estrutura de internação e tratamento”, informou a Prefeitura de Chapada dos Guimarães.

O médico pontuou que tentou fazer a regulação da paciente para atendimento em Cuiabá às 6h45. Mas, que neste momento não teria sido atendido pela Central de Regulação. Posteriormente, houve a troca do plantão médico, e o caso passou a ser acompanhado pela médica Dra. Maria Carolina Ferreira Foz Persiani.

A profissional, então, fez nova tentativa de regulação e às 10h a paciente deixou a UPA e seguiu para o HMC, acompanhada da médica Maria Carolina. A entrada no HMC foi registrada às 10h45 e durante o deslocamento Marciele estaria conversando e sem dor.

No dia seguinte, Marciele teve uma piora no quadro de saúde e faleceu após uma hipotensão, que ocorre quando a pressão arterial cai ao ponto de provocar sintomas como tonturas e desmaios.

A paciente teve três paradas cardiorrespiratórias e morreu por volta das 8h de quinta-feira (4). A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) foi acionada e vai apurar o caso.

"Caso isolado"

A secretária municipal de Saúde, Rosa Blanco lamentou o óbito e pontuou que a morte por causa do acidente com a serpente é um caso isolado e que, casos semelhantes são atendidos pela UPA e os pacientes são devidamente tratados. 

A gestora também chamou atenção da população para a importância de se fazer os procedimentos corretos após acidente envolvendo animais peçonhentos.

“Sendo picada, não garrotear o local, pois é uma cultura do povo garrotear o paciente (é o mesmo que colocar um torniquete, uma borracha, faixa de gaze amarrada ou mesmo cinto em algum membro do paciente). Não se movimentar, tentar pedir ajuda e ficar deitada. Pois, quanto mais se movimenta, mais circula o sangue e o veneno da serpente. A vítima precisa ficar calma, e o mais rápido possível buscar ajuda médica. Nossa UPA está 24 horas de portas abertas, e com toda a medicação e médicos disponíveis”, disse Rosa Blanco.
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