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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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REPOSIÇÃO SALARIAL

Taques manda equipe econômica estudar forma de reposição do RGA a servidores públicos

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Taques manda equipe econômica estudar forma de reposição do RGA a servidores públicos
Enquanto a melhor alternativa não chega, que é o crescimento da arrecadação própria, a equipe econômica do governo de Mato Grosso discute alternativas para aplicar o Regime Geral Anual (RGA) no salário dos servidores públicos, previsto para maio/2016. A determinação do governador José Pedro Taques (PSDB) é de que se busque a melhor alternativa para ser apresentada perante o Fórum Sindical até a primeira semana de maio e nem mesmo o parcelamento está descartado.

 
“Eu não vou jantar antes de almoçar. Não vou discutir herança de gente viva. Eu quero conversar com eles [do Fórum Sindical] e com a equipe econômica, para decidir com responsabilidade. Eu vou conversar e a caminhada prosseguirá da mesma forma, na base do diálogo”, justificou.

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Com dificuldades para honrar o compromisso, a equipe econômica tem passado bastante tempo reunida. Os secretários Paulo Brustolin, de Fazenda; Marco Aurélio Marrafon, de Planejamento; Júlio Cezar Modesto, de Gestão; Patryck Ayla, da Procuradoria Geral do Estado (PGE), e Ciro Rodolpho Gonçalves, da Controladoria Geral (GCG), estiveram quase o dia todo em reunião, nesta segunda-feira (11).
 
“Acordos foram feitos nas administrações passadas quando não havia crise. Estamos vivendo um momento de crise. Vamos conversar com todas as categorias, mas é bom entenderem que o Brasil está em crise. Não é uma crise   só no Estado de Mato Grosso”, disse Taques, em recente resposta sobre o tema, para a reportagem do Olha Direto. “Eu gostaria de dar aumento real para todos, mas temos que analisar melhor”, pontuou.
 
A lei que instituiu o RGA foi criada na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), preso desde setembro do ano passado no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), acusado de participação em  supostas fraudes fiscais.
 
“Se a União tivesse repassado ao Estado de Mato Grosso o mesmo volume dos dois primeiros meses do ano passado seria diferente: janeiro e fevereiro perdemos 70%. Isso demonstra que Mato Grosso está fazendo a sua parte e a União não está fazendo a pare dela”, ponderou o chefe do poder Executivo.
 
Pedro Taques afirmou que vai conversar com representantes de quase todos os quase 100 mil colaboradores. “O aumento salarial é o que estamos a discutir com as categorias profissionais, com o Fórum Sindical. Temos muitos problemas, mas temos muitas soluções. Isso não se muda em um ano. Em dois anos”, emendou o governador.
 
“Nós precisamos encontrar soluções. Nós sabemos que nos três primeiros meses deste ano houve uma diminuição dos repasses para os estados e para os municípios.  Nós vamos decidir assim que conversarmos com a equipe econômica e depois, com o Fórum Sindical. A conversação é uma liberdade única que tem que ser garantida pelo Estado”, resumiu Taques.  “A União tem atrasado o seu repasse em todas áreas”, complementou ele.
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