O candidato ao Senado pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, Rogério Salles (PSDB), rebateu em seu programa eleitoral desta quarta-feira (03) a declaração do ministro dos Transportes, Paulo Passos (PR), de que a chegada da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, conhecida como Ferronorte, à Cuiabá não está entre as prioridades do governo federal no que diz respeito à logística de Mato Grosso. A declaração do ministro foi dada durante visita no estado nos dias 29 e 30 de agosto, aonde percorreu seis municípios na companhia dos candidatos Lúdio Cabral (PT) e Wellington Fagundes (PR), que concorrem ao governo e senado, respectivamente.

Citando matéria veiculada pelo Agro Olhar, no último dia 1º de setembro, o programa eleitoral de Rogério Salles iniciou declarando que o pronunciamento do ministro dos Transportes quanto à vinda dos trilhos para Cuiabá representa um "duro golpe" contra os interesses e anseios dos mato-grossenses.

O programa eleitoral de Rogério Salles salienta que a matéria publicada no Agro Olhar "confirma a traição do PT e do PR ao nosso povo".

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O programa ainda mostra trechos publicados no Diário Oficial da União que mostram as Portarias nº 227 e 278, ambas de 7 de agosto de 2014, em que apontam que a implantação dos trilhos em Cuiabá não fazem parte das mesmas, deixando a Capital mato-grossense sem ligação ferroviária com Rondonópolis e a região Norte do estado. As portarias autorizam a realização de Estudos de Viabilidade Técnica apenas para os traçados entre Sapezal (MT) e Porto Velho (RO) e entre Sinop (MT) e Miritituba, distrito de Itaituba (PA).

"Desde o governo Dante, nós lutamos pela integração da ferrovia até Cuiabá. É um absurdo que o ministro do PR, ao lado dos candidatos Wellington Fagundes e Lúdio Cabral, venha anunciar essa traição a todos os mato-grossenses", declarou Rogério Salles em seu programa eleitoral. Ele pontuou ainda que defenderá no Senado a construção da ferrovia "respeitando o traçado original" contemplando desta forma Cuiabá e um maior número de cidades. "Só assim teremos o barateamento do transporte da produção, sem isolar nenhuma região e democratizando o desenvolvimento no Estado", completou.