O processo de conquista dos direitos humanos das mulheres é uma jornada marcada por lutas históricas e contínuas. Mesmo hoje, ainda enfrentamos desafios que exigem ações e reflexões para possibilitar mudanças de mentalidades e comportamentos arraigados na sociedade.

A raiz desse preconceito reside na atribuição de características e papéis específicos a cada gênero, perpetuando a ideia de superioridade de um sobre o outro. Desde tenra idade, somos expostos a esses estereótipos, que moldam nossas expectativas e comportamentos ao longo da vida. As meninas são frequentemente incentivadas a serem dóceis, passivas e cuidadoras, enquanto aos meninos é ensinado a serem fortes, corajosos e assertivos.

Enfrentamos disparidades salariais, violência de gênero, discriminação no local de trabalho e uma sub-representação das mulheres em posições de liderança. Essas expectativas limitam não apenas as escolhas individuais, mas também o pleno desenvolvimento de todo o potencial humano.

Embora tenhamos feito progressos significativos na luta pela igualdade de gênero, é imperativo reconhecer que essa batalha está longe de ser concluída.

É fundamental promover políticas e práticas que garantam igualdade de oportunidades. Isso inclui medidas para combater a discriminação no local de trabalho, garantir a igualdade salarial e promover a participação igualitária das mulheres na tomada de decisões políticas, econômicas e sociais.

A cada passo em direção à igualdade, encontramos novos desafios e resistências nas estruturas sociais e nas mentalidades coletivas.

O preconceito de gênero continua a ser uma barreira significativa para a realização plena da igualdade entre homens e mulheres. A luta pelos direitos humanos das mulheres é uma jornada contínua, mas é uma jornada que estamos comprometidos a seguir até o fim.

Mariana Vargas Sifuentes é Advogada