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Sábado, 25 de maio de 2024

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CNMP é acionado para apurar elo entre membros do MPE e investigados na Operação Ararath

Foto: Reprodução

CNMP é acionado para apurar elo entre membros do MPE e investigados na Operação Ararath
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi acionado pela Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT) para que investigue supostos envolvimentos de membros do Ministério Público Estadual (MPE) com acusados de integrarem um esquema de lavagem de dinheiro denunciados na Operação Ararath. O presidente da Seccional, Maurício Aude, requereu a Justiça Federal cópias do inquérito que investiga dezenas de pessoas, entre eles autoridades do Estado e políticos.


Conforme já revelado pelo Olhar Jurídico, o procurador geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado, e o promotor Marcos Regenold, são alvos de investigação no inquérito instaurado pela Procuradoria Geral da República (PGR), que desencadeou a quinta fase da Operação Ararath. Consta do inquérito da PGR que Éder Moares, citado como o articulador de esquema de lavagem de dinheiro em instituições financeiras clandestinas, matinha ‘relações espúrias’ com o membro do Ministério Público Estadual para tumultuar a investigação da Polícia Federal.

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Segundo a ação, Éder teria por pelo menos duas vezes ‘procurado se articular com o Regenold, membro do Gaeco, para obter proteção contra as investidas investigatórias da instância federal a seu desfavor’, tudo com devida anuência e conhecimento do procurador Paulo Prado, como aponta ofício do procurador à Polícia Federal dando ciência de que Moraes havia procurado o MPE e que Regenold seria o promotor designado para acompanhar o caso dele.

Além disso, os nomes do procurador-geral de Justiça, Paulo Prado e de vários promotores e procuradores teriam sido encontrados em uma suposta lista apreendida durante as investigações na residência do ex-secretário Éder Moraes.

Prado saiu em defesa do Ministério Público e rechaçou qualquer tentativa de intimidação, esclarecendo que a lista apresentada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal refere-se a pagamentos de cartas de créditos de origem lícita, pagas a quem possuía direitos trabalhistas. Conforme o procurador-geral, as negociações foram feitas com deságios de mais de 25% e o pagamento parcelado em 12 vezes, sem correção monetária.

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