Em depoimento prestado na tarde desta terça-feira (2), Edmilson Pedroso, preso após uma desastrosa tentativa de assalto a OM Casa de Câmbio Rápido, instalada na avenida avenida Getúlio Vargas, em 24 de fevereiro deste ano, disse que não lembra de ter visto a jovem Karine Fernandes, morta com um tiro na cabeça durante a ação.
A primeira audiência sobre o caso é conduzida pela juíza Maria Rosi de Meira Borba, na Oitava Vara Criminal de Cuiabá. Além do réu, outras nove testemunhas foram arroladas. Edmilson disse à juíza que resolveu praticar o assalto por falta de dinheiro, já que a sua companheira estava grávida e ele desempregado.
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Segundo o testemunho, pouco tempo antes do fatídico, Edmilson parou para fumar maconha com o comparsa e nesse momento resolveram assaltar a casa de câmbio, localizada próxima de onde os dois estavam. O assaltante afirmou que entrou na casa de câmbio e foi surpreendido pelos policiais militares que estavam no local.
O policial militar Leandro de Almeida Souza, de 22 anos, também foi ouvido. Ele é apontado pela Polícia Civil como o autor dos disparos que mataram Karine e também o PM Danilo César Fernandes.
Segundo o PM, foi Edmilson Pedroso quem começou a atirar, levando com que o PM Leandro efetuasse os disparos matando o colega de farda e a jovem estudante, que trabalhava no local.
Laudo de perícia criminal comprovou que todos os projéteis recolhidos na cena do crime (8 fragmentos) foram efetuados da arma que estava em poder do cabo, que também é alvo de investigação junto a Polícia Militar. O cabo PM atua na instituição há 3 anos e trabalhava no 10º Batalhão.
Edmilson Pedroso, que já possui histórico criminal com oito passagens, está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). Ele entrou com pedido de revogação da prisão, mas foi negado pela juíza Maria Rosi Meira Borba, no último dia 25.
