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Sábado, 27 de abril de 2024

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Morte por encomenda

OAB pede celeridade nas investigações da execução de advogado em Mato Grosso

Foto: Olhar Jurídico

Presidente da OAB, Maurício Aude, pede celeridade nas investigações sobre morte de advogado

Presidente da OAB, Maurício Aude, pede celeridade nas investigações sobre morte de advogado

O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Maurício Aude, enviou um ofício à Secretaria de Segurança Pública de MT, dirigida ao secretário Alexandre Bustamante cobrando celeridade nas investigações do assassinato do advogado Alidir Gonçalves de Oliveira, 65, executado no último final de semana, na porta de casa, no município de Arenapolis.

Advogado que atuava em casos de disputas de terras é executado com quatro tiros em frente de casa
Presidente da OAB pede investigação cuidadosa sobre execução de advogado que trabalha com disputa de terras

O advogado era conhecido por atuar em casos de disputa de terras e em seu ofício, a OAB ainda solicita que as investigações levem em consideração a atuação da vítima e os indícios de que o crime seja em decorrência do seu trabalho com direito agrário em Mato Grosso.

O profissional foi morto na noite do último sábado (16) em frente à sua residência quando voltava de uma caminhada na cidade. A Presidência da OAB ainda solicitou que o delegado responsável pelo inquérito solicite as imagens das câmeras de segurança instaladas na praça do município.

Alider Gonçalves de Oliveira era tio do conselheiro estadual Rodrigo Araújo. Era natural de Rio Brilhante (MS) e formou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná. O advogado era registrado na Subseção de Diamantino que atende a região incluindo o município de Arenápolis onde morava. O ofício da OAB foi encaminhado à Secretaria de Segurança Pública nesta segunda-feira (18).

Os tiros que mataram o advogado partiram de “um carro preto com vidros escuros”, segundo informações de moradores de Arenapolis, e os disparos foram feitos à queima roupa. Alíder chegou a ser encaminhado ao Hospital de Nortelândia, mas já chegou morto. O corpo então foi encaminhado ao Instituto Médico Legal do município de Diamantino. Alíder deixa esposa e dois filhos. 
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