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Sábado, 11 de maio de 2024

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MP debate abandono de animais domésticos e providências a serem adotadas

Foto: Internet/Ilustração

MP debate abandono de animais domésticos e providências a serem adotadas
Medidas a serem adotadas quanto ao abandondo de inúmeros animais doméstiucos pelas ruas de Cuiabá será  tema de uma audiência pública na próxima quinta-feira (11), a partir das 14h30,  promovida pela  15ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa do Meio Ambiente Natural. O evento ocorrerá no auditório das Promotorias de Justiça da capital. 


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De acordo com a promotora,  Ana Luiza Avila Peterlini de Souza, o município de Cuiabá não dispõe de abrigo ou qualquer serviço análogo para captura e abrigamento de animais domésticos abandonados no perímetro urbano. Apenas  entidades voluntárias desempenham ações e  dependem de doações da população para realizar os atendimentos.

“O problema de animais abandonados afeta não só os próprios animais, que constantemente são atropelados e vítimas de maus tratos, mas o próprio ambiente e a saúde da população, pois muitas vezes são hospedeiros de doenças graves”, destacou a promotora de Justiça.

De acordo com assessoria do Ministério Público Estadual, uma  das entidades que tem se destacado no trabalho de proteção aos animais em Cuiabá é a Associação Mato-grossense Voz Animal (AVA). A entidade funciona em uma chácara e conta com cerca de 250 animais abrigados, mas a capacidade é para 180 animais. A AVA não recebe ajuda do Poder Público municipal ou Estadual e se mantém com doações e recursos provenientes do Juizado Volante Ambiental (Juvam).

Devem participar das discussões,  representantes da Delegacia Especializada de Meio Ambiente, Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais em MT, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Associação de Voz animal, Centro de Zoonoses e Organização de Proteção Animal.

“Queremos discutir o tema com toda a população cuiabana, especialmente com o Poder Público, para que sejam adotadas providências efetivas visando dar solução a este problema”, concluiu a promotora de Justiça.
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