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Sábado, 11 de maio de 2024

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RESPONSÁVEL?

Morte de animais: Centro de Zoonoses de Cuiabá é alvo de críticas durante audiência pública

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Morte de animais: Centro de Zoonoses de Cuiabá é alvo de críticas durante audiência pública
A audiência pública para debater o abandono de animais domésticos realizada na tarde desta quinta-feira (11), pela 15ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa do Meio Ambiente Natural, consolidou-se como um marco para discussão da questão. Na ocasião, diversas entidades trocaram informações sobre o atual cenário de descaso. O principal alvo das críticas foi o Centro Controle de Zoonoses de Cuiabá.


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A Associação Mato-grossense Voz Animal (AVA), uma das entidades que tem se destacado no trabalho de proteção aos animais em Mato Grosso, expôs, de forma veemente, o atraso da legislação que versa sobre o assunto. Além da necessidade da atualização da normas, o Centro de Controle de Zoonoses foi apontado como um dos responsáveis pelo cenário: a instituição, que deveria controlar o abandono dos animais, funcionária como um centro de extermínio incapaz de cumprir suas reais funções.

A audiência Pública marcou o início de um projeto que será desenvolvido pelo Ministério Público Estadual visando organizar e conscientizar a população sobre a posse responsável de animais.

Participaram das discussões os representantes da Delegacia Especializada de Meio Ambiente, Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais em MT, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Associação de Voz animal, Centro de Zoonoses e Organização de Proteção Animal.

De acordo com a promotora, Ana Luiza Avila Peterlini de Souza, o município de Cuiabá não dispõe de abrigo ou qualquer serviço análogo para captura e abrigamento de animais domésticos abandonados no perímetro urbano. Apenas entidades voluntárias desempenham ações e dependem de doações da população para realizar os atendimentos.

“O problema de animais abandonados afeta não só os próprios animais, que constantemente são atropelados e vítimas de maus tratos, mas o próprio ambiente e a saúde da população, pois muitas vezes são hospedeiros de doenças graves”, destacou a promotora de Justiça.

O próximo passo do projeto do Ministério Público será expandir a discussão à administração do município, visando, assim, estabelecer novas leis sobre o assunto.

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