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Domingo, 28 de abril de 2024

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4 mil agentes vão atuar nas eleições em Mato Grosso; Exército nas áreas indígenas

Foto: Ilustração

4 mil agentes vão atuar nas eleições em Mato Grosso; Exército nas áreas indígenas
A Justiça Eleitoral terá quase quatro mil agentes trabalhando em Mato Grosso para garantir a segurança das eleições 2014 que acontecem no próximo dia 05 de outubro. Um forte esquema está sendo montado e a tecnologia que ficou de legado da Copa do Mundo de 2014 também será utilizada para coibir o descumprimento da Lei eleitoral. A compra de votos é um dos principais crimes que o TRE pretende combater. O Exército Brasileiro também atuará no pleito, somente nas seções de votação em áreas indígenas.

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O Juiz Alberto Pampado Neto, coordenador do Gabinete da Propaganda Eleitoral em Mato Grosso, explicou ao Olhar Jurídico que um efetivo de 3.861 agentes estará  trabalhando em todo o Estado para garantir que as eleições transcorram da melhor forma possível. Destes, 1.475 serão da Polícia Militar, 990 da Polícia Civil e 110 da Polícia Federal.

“Além disto, teremos uma novidade no pleito deste ano. O Exército Brasileiro também participará da segurança. Eles estarão em alguns lugares onde existem aldeias indígenas, por exemplo”, revelou o coordenador. Serão 43.854 pessoas trabalhando ao todo durante as eleições de 2014.

A tecnologia que foi utilizada durante a Copa do Mundo de 2014 também será utilizada no dia 05 de outubro: “Teremos o apoio de helicópteros da Polícia Militar e também teremos acesso às imagens das câmeras que estão espalhadas pela cidade”, disse o juiz. Além disto, representantes de diversos órgãos estarão no Gabinete de Gestão Integrada, instalado no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, trabalhando em conjunto.

Uma das principais preocupações da Justiça Eleitoral é quanto à compra de votos: “Quem vende o seu voto é prejudicado. O raciocínio é simples, o candidato que está comprando o voto, está descumprindo a Lei eleitoral, se faz isso antes da eleição, imagine o que poderão fazer depois de eleitos”, indagou Alberto Pampado Neto.

A Justiça Eleitoral também está de olho no transporte irregular de eleitores. Os candidatos acabam oferecendo transporte para as pessoas que residem fora da zona eleitoral, ou que estejam em outros municípios para que elas vão até as urnas e votem neles. O TRE afirmou que a prática não é permitida de acordo com a Lei. Isso porque o próprio Tribunal oferece um veículo que leva os eleitores que estão em zonas rurais para exercer o direto de votar.
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