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Domingo, 28 de abril de 2024

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Após fim de programas

Wellington Fagundes consegue dois direitos de resposta contra Rogério Salles

Foto: Soraia Ferreira / Assessoria

Wellington Fagundes consegue dois direitos de resposta contra Rogério Salles
O candidato ao cargo de senador pela coligação ‘Amor a Nossa Gente’, Wellington Fagundes (PR) conseguiu dois direitos de respostas contra o candidato da coligação ‘Atitude Pra Mudar’, Rogério Salles (PSDB). Porém, as mídias que serão usadas ainda precisam ser aprovadas pelo TRE-MT (Tribunal Regional Eleitoral).

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Os dois pedidos foram deferidos pelo juiz Paulo Cézar Alves Sodré no fim da manhã desta quinta-feira (02). Porém, explica que “deverá o Representante, a fim de evitar a tréplica, encaminhar a este Juízo cópia da mídia que pretende divulgar com o Direito de Resposta”, relata trecho da decisão.
 
Ainda ficou decidido pela Justiça Eleitoral que “Caso a Resposta não se atenha às ofensas por ele sofridas ou contenha ofensas ao Representado, será peremptoriamente indeferida a sua divulgação”. A mídia deverá ser entregue ainda hoje para o Tribunal para que seja analisado. Se tudo estiver nos conformes, o direito de resposta será exibido nesta sexta-feira (03) no período vespertino.
 
Vale lembrar que ficou definido pela Justiça Eleitoral que os candidatos terão direito de resposta, mesmo após o fim da propaganda eleitoral: “Tivemos uma reunião no Pleno. Como a propaganda termina dois dias antes da eleição, muitos se utilizam disto para atacar os oponentes no último programa. Porém, eles terão direito de se defender, mesmo neste período (de dois dias), provavelmente no mesmo horário”, disse o juiz Alberto Pampado Neto, coordenador do Gabinete da Propaganda Eleitoral em Mato Grosso.
 
“A Lei impõe uma sanção muito pequena para os candidatos. Eles chamam a pessoa de ladrão, isso não pode. Claro que tem prejuízos na Justiça comum, porém, nas eleições o máximo que acontece é dar o direito de resposta ou tirar a propaganda do ar. Deveria ter cassação, dependendo da gravidade do que for dito. Só assim isto não iria mais acontecer”, afirmou o juiz eleitoral.
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