Um erro grosseiro. Essa é a única explicação que convence Janete Riva (PSD) por ter sido citada como cabo eleitoral do deputado estadual José Domingos Fraga (PSD) na prestação das contas eleitorais dele. O Ministério Público Eleitoral (MPE) pede a reprovação das contas do parlamentar, tanto por ter citado a contratação de Janete, candidata a governadora a época, quanto por outros seis itens.



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“Eu fui cabo eleitoral de mim mesma. Eu só posso acreditar que isso foi um erro grosseiro da contabilidade do Fraga, mas que logo ele vai conseguir explicar a Justiça”, disse a ex-candidata ao Governo de Mato Grosso, após rir quando soube do ocorrido.

Fraga afirma, em sua prestação de contas, ter contratado Janete pelo preço módico de R$ 800 para prestar serviços por 30 dias no mês de setembro de 2014, quando ela já havia formalizado candidatura como substituta do marido, deputado estadual José Riva (PSD), que teve o registro indeferido pela Justiça Eleitoral.

 Para o procurador regional eleitoral Douglas Guilherme Fernandes, Fraga tmbém precisa explicar gastos com material de campanha e com veículos.

“Evidente que o candidato omite gastos com veículos. o candidato não declarou nem mesmo os automóveis por ele utilizados para percorrer os bairros e cidades que visitou. E não há registro de corridas de táxi; moto-táxi ou vale-transporte”, diz mais um trecho. Ele também cita o fato de Fraga ter declarado a contratação de 33 cabos eleitorais e ter confeccionado 1.300 bandeiras. “É como se cada cabo ficasse responsável por empunhar, no mínimo, 39 bandeira”.