O governador Pedro Taques (PDT) tem nas mãos o dever de uma escolha complicada e “valiosa” para o futuro do Ministério Público mato-grossense. Isto porque o novo procurador-geral de Justiça do estado ganhará o subsidio máximo permitido para os servidores públicos. O valor de R$ 33.763,00 foi publicado, na forma da lei 13.092/15, pela presidente Dilma Rousseff, na tarde da última terça-feira (13).

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O novo teto salarial obedece ao reajuste imposto aos procuradores-gerais da República. Conforme a assessoria de imprensa do MPMT, o valor ainda será avaliado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Importância igual já havia sido fixado como subsídio mensal dos membros do Congresso Nacional (deputados e senadores) no Decreto Legislativo 276/2014.

Em tese, Taques possui como prazo estimado até o próximo dia 17 de janeiro para a escolha. A grande dúvida é se o governador vai nomear o vencedor da eleição interna, o atual procurador geral de Justiça, Paulo Prado. O procurador obteve 147 votos. Mais que o dobro dos seus adversários, o promotor Vinícius Gahyva, com 68, e o procurador Edmilson da Costa Pereira, com 66. O promotor Mauro Zaque, hoje secretário de Estado de Segurança Pública, ficou em último lugar, com 49 votos.

Nos bastidores do Ministério Público Estadual o clima é tenso. Na segunda-feira (12) o governador chegou a indicar doses de calmante para os mais apressados. “Nós temos o prazo de 15 dias, não estou com pressa. Quem estiver nervoso tome água de melissa, maracugina. Tem muita gente que está nervosa, não sei o motivo”, disparou o pedetista.