O presidente da comissão especial da reforma política, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que pediu, em reunião nesta manhã com o vice-presidente da República, Michel Temer, apoio para garantir um “mínimo de entendimento” sobre a reforma com os líderes partidários.
“Temos que promover todos os esforços para chegarmos a esse entendimento, pois não poderemos fracassar mais uma vez em fazer a reforma política”, reiterou o relator da comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).
Castro confirmou aos integrantes da comissão que, após encontro ontem com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou atrás na ideia de fatiar a reforma política e disse que vai apresentar um único parecer.
Segundo ele, quem discordar de algum ponto do relatório poderá apresentar destaque para votação separada. Antes, o relator defendia a divisão da PEC 352/13, que norteia as discussões do colegiado, em três textos.
Críticas
O deputado Chico Alencar (PSol-RJ) disse que preferia o fatiamento, já que facilitaria o entendimento da população. Ele afirmou que levará o assunto ao Colégio de Líderes.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) acredita que o não fatiamento dificulta a aprovação da reforma, porque os deputados que não concordam com algum ponto tendem a ser posicionar de forma contrária. “O fatiamento tende a nos levar a um ambiente de negociação”, disse.
Rodrigo Maia argumentou que o intuito do parecer único é acelerar o trâmite da proposta. O presidente confirmou que o texto deverá ser votado até o início de maio no colegiado.
A reunião da comissão especial ocorre no plenário 9.
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