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ASSEMBLEIA NO FÓRUM

Deputados prestam depoimentos em ações sobre supostos desvios de R$ 70 milhões

04 Fev 2016 - 14:50

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Deputados prestam depoimentos em ações sobre supostos desvios de R$ 70 milhões
Gozando das prerrogativas de deputado, o republicano Wagner Ramos indicou as 13h30 da próxima sexta-feira (05) para realização de suas oitivas no Fórum de Cuiabá, em umas das ações que correm na Sétima Vara Criminal provenientes da extinta “Operação Imperador”, que aponta seu ex-colega de Assembléia Legislativa, José Geraldo Riva, como réu em um esquema de desvios avaliados em, aproximadamente, R$ 60 milhões dos cofres públicos.

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Além de Wagner Ramos, o deputado Pedro Inácio Wiegert, o “Pedro Satélite” (PSD), está designado à prestar testemunho em audiência marcada para as 16h00 do dia 17 de fevereiro. Romoaldo Boraczynski Júnior (líder da bancada do PMDB) ainda não escolheu a data. Ele tem as opções do dia 22, 29 ou 30 de março, as mesmas oferecidas ao presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo. Eles deverão prestar depoimentos sobre suas relações com o réu Djalma Ermenegildo.

Além deles, o colega de partido de Wagner Ramos, o deputado Emanuel Pinheiro (PR), também prestará testemunho no Fórum de Cuiabá na manhã desta sexta-feira (05). Mas no processo oriundo da “Operação Sodoma”, que envolve o ex-governador Silval Barbosa como mentor de um esquema criminoso, junto com seus ex-secretários, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.

Operação Imperador:


Djalma Ermenegildo, ex-secretário de Administração, Patrimônio e Informática da AL, foi preso preventivamente, no dia 21 de julho de 2015, a pedido do Ministério Público, por suposta responsabilidade sobre extravio de documentos interessantes à prova. Dois meses depois, no fim de setembro, ele recebeu liberdade.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), órgão investigativo responsável pela denúncia, Riva liderava um esquema de desvio de dinheiro público.

Os nomes juntados no processo inicial foram: José Geraldo Riva, Janete Riva, Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges, Jeanny Laura Leite Nassarden.

As cinco empresas supostamente envolvidas no esquema eram: Livropel Comércio e Representações e Serviços Ltda, Hexa Comércio e Serviços de Informática Ltda, Amplo Comércio de Serviços e Representações Ltda, Real Comércio e Serviços Ltda-ME, Servag Representações e Serviços Ltda.
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