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JUSTIÇA

Justiça condena a 60 anos de prisão acusados de latrocínio do estudante de medicina Eric Severo

15 Mar 2016 - 10:05

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução

Eric Severo

Eric Severo

O que é sonho distante para milhares de mães que perdem filhos pela violência realizou-se para os pais do estudante de medicina Eric Francisco Severo, de 21 anos, vítima de latrocínio, no final de 2014. A Justiça foi feita. Em decisão proferida na última sexta-feira (11), pela magistrada da Primeira Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Comarca de Sinop, Rosângela Zacarkim, os quatro envolvidos na ação criminosa estão, juntos, condenados a 60 anos e dois meses de reclusão.

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A maior sentença recai sobre Márcio Marciano Batista, de 31 anos, acusado de ser o autor do disparo e por posse ilegal de arma de fogo: 28 anos e nove meses de prisão. Seu “ajudante”, Rafael Bruno dos Santos Massuco, de 26 anos, pegará 22 anos de reclusão. Já Acácio Batista, de 32 anos e acusado de ser o mandante do roubo para fins comerciais, ficará em reclusão por oito anos, cinco meses e três dias. Por fim, considerada peça menor no crime, Kênia Canachiro, de 26 anos, esposa de Márcio Marciano e acusada de dar suporte ao latrocínio, foi sentenciada a 12 meses de prisão. Todas as sentenças ainda são cabíveis de recurso.

Situação dos acusados:

Marcio Marciano e Rafael Massuco já estavam reclusos no presidio Osvaldo Florentino Leite, conhecido como “Ferrugem”, desde o ano do crime, para fins de execução penal. Acácio Batista cumpriu prisão preventiva no presídio José Parada Neto, em Guarulhos (SP). Kênia chegou a ficar alguns meses presa, mas posteriormente, passou a responder em liberdade.

Entenda o caso:

O estudante de medicina Eric Francio Severo, 21 anos, desapareceu depois de participar de uma confraternização entre amigos em uma boate de Sinop no dia 27 de dezembro do ano passado. O jovem estava de férias na casa dos pais, mas residia na cidade de Tubarão, em Santa Catarina, local onde cursava medicina na faculdade Unisul.

A família começou a suspeitar que o jovem havia desaparecido quando ele não retornou nenhuma das ligações. A polícia foi acionada e as buscas pela região começaram. A caminhonete que Eric dirigia na ocasião foi encontrada pela Polícia Rodoviária Federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, junto a dois bandidos.

Os suspeitos, Márcio Marciano Batista, 30 anos, e Rafael Bueno dos Santos Mussuco, 25, confessaram o crime. No depoimento, eles disseram que depois de dominar Eric em frente a uma boate de Sinop, os bandidos, que estavam interessados na caminhonete S10 do menino, seguiram para a região de Dourados, Mato Grosso do Sul. No caminho, resolveram matar o estudante porque haviam dito muitos nomes que poderiam comprometer a ação.
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