Olhar Jurídico

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Criminal

sodoma 2

Empresário colabora com apuração da polícia em esquema de lavagem de dinheiro e extorsão e é liberado

16 Mar 2016 - 09:58

Da Redação - Patrícia Neves/ Laíse Lucatelli

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Empresário colabora com apuração da polícia em esquema de lavagem de dinheiro e extorsão e é liberado
A Justiça Estadual revogou a prisão preventiva do empresário Willians Paulo Mischur, 44 anos, que havia sido preso na última sexta-feira, 11, durante a deflagração da operação Sodoma, desencadeada pela Delegacia de Combate a Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz), que apura um esquema de lavagem de dinheiro mediante a compra de um imóvel no valor de R$ 13 milhões.

Leia Mais:
Cocaína avaliada em mais de 1 milhão de dólares é apreendida pela PF e Gefron; fazendeiro é procurado

O delegado fazendário Lindomar Tófolli confirmou ao Olhar Jurídico que houve colaboração na investigação. Mediante a revelação de informações a 7ª Vara Criminal determinou a revogação da prisão. “As pessoas que foram liberadas estão colaborando”, afirmou. Na última sexta-feira, na casa do empresário em um condomínio de luxo, a Polícia apreendeu cerca de R$ 1 milhão em espécie.

A primeira pessoa a ser liberada trata-se da ex-secretária de Pedro Nadaf na Fecomércio, Karla Cecília de Oliveira Cintra. No dia 14, ela teve o pedido de liberdade em habeas corpus concedido pelo desembargador Rondon Bassil, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

A primeira fase da operação Sodoma foi deflagrada em 15 de setembro de 2015 e levou à cadeia o ex-governador Silval Barbosa e os ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, respectivamente Casa Civil e Fazenda, todos por um esquema de extorsão e cobrança de propina contra um empresário.

Já na segunda Fase da Sodoma, além de Silval, Nadaf, Cursi e Karla, o ex-secretário de Administração Cesar Zílio foi preso preventivamente apontado como o grande líder de um combinado para ocultar a origem ilícita de valores desviados do Estado.

A operação Sodoma 2 teve início com documentos apreendidos na primeira fase da ação e que mostram que cheques empregados o esquema de extorsão quitaram parte da venda de um terreno de R$ 13 milhões. Os novos fatos foram levantados após apreensão de documentos.
 
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet