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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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OPERAÇÃO SEVEN

Oitiva com Romoaldo Júnior em ação que apura fraudes de R$ 7 milhões é adiada

19 Set 2016 - 09:10

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Romoaldo Junior na Sétima Vara

Romoaldo Junior na Sétima Vara

Foi adiada para esta terça-feira (20) a próxima audiência da ação penal oriunda da “Operação Seven”. Na ocasião, deverão ser ouvidos, na qualidade de testemunhas, o deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB) e nomes elencados pela defesa do ex-governador Silval da Cunha Barbosa e do procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Filho (vulgo “Chico Lima”). Por possuir prerrogativa de foro, Romoaldo poderá optar por não se apresentar à magistrada Selma Arruda, que deverá redesignar oitiva. Os prejuízos causados aos cofres públicos, segundo o Gaeco, giram em torno de R$ 7 milhões.

Leia mais:
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A audiência de amanhã não contará com a presença de réus, uma vez que todos solicitaram dispensa nesta fase da ação penal, inclusive Silval Barbosa, que esteve presente na primeira audiência na última sexta-feira (16). Naquela ocasião, foi ouvida, entre outras testemunhas, o ex-secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), José Lacerda (PMDB). Ele confirmou a expedição de um parecer técnico sobre o terreno objeto da “Operação Seven”.

Na Seven, de acordo com a primeira denúncia oferecida pelo Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado), a organização criminosa era formada, basicamente, por dois centros de competência: o Núcleo de liderança, integrado pelos investigados Silval da Cunha Barbosa, Pedro Jamil Nadaf e Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, vulgo “Chico Lima”; e o Núcleo de Mediadores, composto pelos investigados José de Jesus Nunes Cordeiro, Wilson Gambogi Pinheiro Taques, Arnaldo Alves de Souza Neto e Afonso Dalberto.

Entre as irregularidades praticadas estão a recategorização, mediante violação da legislação ambiental nacional e estadual, da unidade de conservação denominada Parque Estadual Águas do Cuiabá para unidade da espécie “estação ecológica” e acréscimo de 727,9314 hectares à sua área; aquisição fraudulenta pelo Estado de Mato Grosso de uma área rural já adquirida pelo próprio Estado e a realização de pagamento de despesa sem previsão na Lei Orçamentária Anual vigente ao tempo do fato, com a utilização de Notas de Ordem Bancária Extra Orçamentárias (NEX), violando as regras legais de direito público financeiro.

Após o oferecimento da primeira denúncia, o Gaeco constatou a ocorrência de mais 11 fatos relacionadas às condutas de lavagem e/ou ocultação dos valores desviados, fato que motivou o oferecimento de uma segunda denúncia.

Desta vez, foram acionados Filinto Correa da Costa, João Celestino da Costa Neto, Filinto Correa da Costa Júnior, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, Pedro Jamil Nadaf, Marcel Souza de Cursi, Afonso Dalberto, Luciano Cândido Amaral, João Justino Paes Barros, André Luis Marques de Souza, Roberto Peregrino Morales, Marcos Amoria da Silva e Antonia Magna Batista da Rocha. 
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