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VÍTIMA DE 18 ANOS

Acusado de enforcar esposa até a morte é condenado a 15 anos de prisão pelo Tribunal do Júri

11 Nov 2016 - 11:20

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Tribunal do Júri

Tribunal do Júri

Após Tribunal de Júri de mais de 10h de duração, a magistrada Mônica Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal, condenou Rômulo Herani do Carmo a 15 anos de prisão pelo assassinato de Bruna Thalita da Silva Brito, de apenas 18 anos. O crime ocorreu em setembro de 2015 em uma chácara na região do Coxipó do Ouro.

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Ouvidas as testemunhas e as manifestações de acusação e defesa, os jurados presentes não tiveram dúvidas: condenaram o acusado de enforcar até a morte sua esposa em uma chácara pertencente à família do denunciado, localizada a beira do rio Coxipó do Ouro, distrito de Cuiabá.

A magistrada dosou a pena em 15 anos de reclusão, inicialmente em no regime fechado.

Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), Bruna Brito e Rômulo do Carmo foram casados por aproximadamente cindo anos. A motivação do crime teria sido o “sentimento de posse” que Rômulo nutria pela vítima, que supostamente o traía. “O denunciado, com inequívoco propósito de matar e por motivo torpe, esganou a vítima, de 18 anos, sua esposa, asfixiando-a até a morte”, consta da acusação.

Segundo o MPE, na data do crime, em 15 de setembro de 2015, o casal foi até uma chácara pertencente à família do denunciado, localizada a beira do rio Coxipó do Ouro, para tomarem banho de rio. Durante o trajeto para a chácara, pararam em uma distribuidora de bebidas e compraram uma caixa de cervejas e gelo.

Ao anoitecer, testemunhas que residem próximo do local relataram que escutaram voz de mulher gritando por socorro, dizendo: “deixa eu explicar”. Uma testemunha disse, ainda, que queria ir até a beira do rio para socorrer a mulher, contudo, não foi por achar que o denunciado estaria armado e ligou para a polícia e, em seguida, ligou para a sua esposa que estava em outra chácara do outro lado do rio.

Esta, por sua vez, foi até próximo ao local para saber o que estava acontecendo, mas apenas conseguiu escutar a vítima dizendo: “Me ajuda! Me socorre!”; “Para! Eu não aguento mais!”, todavia, não conseguia escutar o que o homem falava para a vítima.

A testemunha ligou para a polícia e, poucos instantes depois, retornou ao local e perguntou o que estava acontecendo, tendo o denunciado respondido “Não esquenta não que é briga de marido e mulher. A gente já tá resolvendo aqui”.

Passados aproximadamente quinze minutos a testemunha não ouviu mais a voz da vítima, apenas o denunciado que falava no telefone que haviam ido lá para conversar, mas que acabaram discutindo por ciúmes.
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