No total, 249 candidatas que não receberam nenhum voto serão investigadas pela Procuradoria Regional Eleitoral. A suspeita do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), que enviou a relação das candidaturas femininas ao Ministério Público, é de que as coligações teriam utilizado o nome das mulheres como “candidatas laranjas”, apenas para preencher as cotas de gênero prevista por lei.
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Em Mato Grosso houve 266 candidatos com registro deferido e votação zero. Desse total, apenas 17 são do sexo masculino. A esmagadora maioria, ou seja, 249 candidaturas, são do sexo feminino. Números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) demonstram que, em todo o país, 14.417 mulheres registradas como candidatas terminaram a eleição com votação zerada, mesmo tendo sua candidatura deferida pela Justiça Eleitoral, indício forte de que houve candidatura fictícia.
Os procuradores eleitorais devem apurar a veracidade dessas candidaturas conferindo assinaturas e documentos que constam no processo de registro de candidatura. Eles também devem verificar se houve gastos de campanha, uma vez que nas candidaturas fictícias é comum a inexistência de investimento na campanha eleitoral.
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