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MUDANÇA DE PENSAMENTO

MPE inicia execução do projeto “Homens que Agradam não Agridem”

15 Dez 2016 - 10:36

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Lançamento da Campanha

Lançamento da Campanha

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Núcleo de Promotorias Especializadas no Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, iniciou na última quarta-feira, 14, a execução do Projeto “Homens que Agradam não Agridem”. A palestra ocorrerá no Supermercado Big Lar, situado na Avenida Miguel Sutil.

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O projeto tem como objetivo prestar aos homens de forma preventiva, educativa e reeducativa, informações específicas sobre gênero, violência doméstica e Lei Maria da Penha. De acordo com a promotora de Justiça e coordenadora do projeto, Lindinalva Rodrigues, o intuito é esclarecer, tirar dúvidas e discutir o tema.

“O Ministério Público irá até as escolas, universidades, órgãos públicos, hospitais, empresas, canteiros de obras, presídios, penitenciárias, praças, centros de reabilitação ou em qualquer outro ambiente em que estiverem considerável número de homens, de todas as classes sociais. Nosso objetivo é prestar maior proteção para mulheres, por meio de ações preventivas e educativas, pois educar os homens é proteger as mulheres”, manifestou a promotora ao MPE. 

Em entrevista ao Olhar Jurídico, Lindinalva explicou o fundamento do projeto. “O projeto ‘Homens que agradam, não agridem’ surgiu exatamente da necessidade de chamarmos os homens para serem parceiros no enfrentamento à violência doméstica e familiar. É um projeto absolutamente educativo, que visa prevenir a violência doméstica, é um projeto que visa ir aos canteiros de obras, às empresas, às escolas e universidades, chamando os homens para que eles tenham consciência de que não podemos mais ter tanta desigualdade entre homens e mulheres, para evitar a coisificação da mulher, evitar o machismo. Ainda, para que os homens entendam sua participação nas atividades domésticas e no cuidado dos filhos, para que tenham em mente o que diz a Lei Maria da Penha, sobre a alienação parental, etc”.

O projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Tribunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa, Sala da Mulher e Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (SETAS).
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