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Sábado, 11 de maio de 2024

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LIBERDADE DE EXTORSÃO

Mendes, conselheiro do TCE e juiz podem depor hoje como testemunhas de jornalista acusado de extorsão

Antônio Carlos Milas é acusado de ter recebido R$ 100 mil de Silval Barbosa para não divulgar denúncias contra o ex-governador.

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mendes, conselheiro do TCE  e juiz podem depor hoje como testemunhas de jornalista acusado de extorsão
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), José Carlos Novelli, o ex-Prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, juiz de direito Flávio Miraglia Fernandes e os deputados Estaduais Mauro Savi e Guilherme Maluf poderão ser ouvidos às 13h30 desta quarta-feira (18). Eles foram arrolados como testemunhas dos jornalistas acusados de extorquirem o grupo político do ex-governador Silval Barbosa, que será ouvido hoje (18), na qualidade de vítima. Ainda hoje, será ouvido na qualidade de testemunha o Secretário de Estado de Comunicação, Kleber Lima.


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As testemunhas José Carlos Novelli e os deputados Mauro Savi e Guilherme Maluf foram arroladas exclusivamente pela defesa do réu Antônio Carlos Milas de Oliveira. Já Mauro Mendes e o juiz Flávio Miraglia foram arrolados tanto por Antônio Milas quanto pelo corréu Naedson Martins da Silva.

Porém, não há certeza se as testemunhas comparecerão à audiência desta quarta-feira, ocasião em que também deverá ser ouvido o ex-governador Silval Barbosa. Isto porque eles possuem quatro opções de datas para oitiva: 18, 19, 24 e 25 de janeiro, às 13h30. Isto por se tratarem de autoridades que detêm prerrogativa de foro de função. Especificamente ao caso de Mauro Mendes, a oferta de datas se dá pelo fato de que à época da decisão, dezembro de 2016, ele ainda figurava como prefeito de Cuiabá.

Se aceitarem realizar a oitiva na data de hoje, deverão aguardar que a magistada Selma Rosane Arruda ouça antes as pessoas de: Silval Barbosa, Alberto Diego Dondo Gonçalves, Kleber Lima e Paulo Roberto Borges Custódio, que foram arroladas e não possuem prerrogativa de foro.

Operação Liberdade de Extorsão

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Antônio Carlos Milas teria ameaçado divulgar denúncias nos veículos de comunicação de sua propriedade caso Silval Barbosa não pagasse uma quantia em dinheiro a ele. Por conta disso, Silval teria sido obrigado a depositar R$ 100 mil para evitar que as denúncias fossem publicadas.

Para mascarar o pagamento, o dinheiro foi entregue a título de verba publicitária do governo para as empresas do Grupo Milas. O responsável pelo pagamento, conforme os autos, foi o então secretario Pedro Jamil Nadaf.
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