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novos inquéritos

Delator da Rêmora evita a imprensa ao chegar ao Gaeco para novo depoimento

08 Fev 2017 - 14:15

Da Redação - Lázaro Thor Borges/ Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Delator da Rêmora evita a imprensa ao chegar ao Gaeco para novo depoimento
O empresário e delator da Operação Rêmora Giovani Guizardi chegou a sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) agora pouco. O depoimento do empresário é o último de uma série de oitivas que começou no fim do mês passado e que trata de três novos inquéritos abertos pelos investigadores. Aos jornalistas, ele se manteve em silêncio. 

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Já foram ouvidos pelos promtores do Gaeco o empresário Alan Malouf e o ex-servidor da Secretaria de Educação (Seduc) Fábio Frigeri. As maiores contradições na apuração feita pelos investigadores ainda é em relação a Malouf e Guizardi. Cada um indica o outro como representantes inciais do esquema. Os dois,porém, concordam em seus depoimentos que o dinheiro desviado em propina era destinado a políticos do alto escalão do executivo e do legislativo de Mato Grosso. 

O advogado de Giovani, Rodrigo Mudrovitsch, afirmou na saída do Gaeco que nenhuma nova informação foi acrescentada ao processo de investigação. "A tendência sempre é de que todos os depoimentos sirvam para ratificar ou esclarecer alguma dúvida". 

Operação Rêmora III

A terceira fase da “Rêmora" foi deflagrada após o acordo de colaboração premiada firmado pelo proprietário da Dínamo Construtora, Giovani Guizardi. O empresário citou Alan Malouf como um dos chefes da organização criminosa, a quem deveria entregar quantias em dinheiro, para que fosse então repassada para o deputado Guilherme Malouf (PSDB), primo de Alan, apontado como o verdadeiro “comandante” da Secretaria de Educação (Seduc). 

Segundo o delator, Alan Malouf teria doado R$ 10 milhões para a campanha de Pedro Taques ao governo. Em contrapartida, o empresário recuperaria esse dinheiro por meio de propinas. Os encontros para organizar o esquema de repasses de dinheiro ilícito ocorreriam no buffet.



 
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